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A mostrar mensagens de janeiro, 2010

COMUNICAÇÃO E ELEMENTOS

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A chama que arde no meu peito toca-me na garganta, que se apronta para comunicar as informações que chegam até mim por via subtil. SEI! Sei que sei e, no entanto, tenho de esperar pelos momentos adequados, aqueles em que a receptividade acontece, pois ela não depende de factores humanos. Concentro-me. Entro numa floresta que esconde um lago tranquilo, cujas águas dançam ao som do vento que acaricia a superfície, deixando transparecer o conhecimento que está para além da ilusão, contido num sonho sonhado com todos os Seres que fazem parte deste momento tão transcendente, tão especial! Depois, percebo que o meu corpo não é, senão, uma estrada feita de Amor por onde passam os caminhantes que se dirigem ao Absoluto. A luz que a ilumina, deixa-me ver que os obstáculos são questões kármicas que se vão dissolvendo nas acções de cada dia, pacientemente, mas com determinação. Os elementos conjugam-se para que seja possível levar a bom termo os objectivos propostos: A Terra que pisamos suporta o

"DHARMA, OU A QUESTÃO DO DEVER

É de certo modo difícil definir “Dharma”, apesar de se poder traduzir por “Dever”. É no entanto um tema que me apraz trazer aqui, porque tenho consciência de que, sem uma noção de dever, não há harmonia possível. Dever, pressupõe um sentimento de certeza e clarificação em relação ao papel a desempenhar em qualquer circunstância. Quando estamos a fazer o que está de acordo com a nossa própria natureza e intenção, isso significa que o dever cumprido nos permite seguir em frente com tranquilidade e a certeza de um karma cumprido. “Dharma” e “Karma” estão pois, associados. Muitas pessoas se interrogam sobre esta matéria. Qual é o nosso dever nesta ou naquela ocasião ou situação? O que é que nos leva a fazer o que está certo? Com o tempo e a experiência da vida, para além dos meus princípios educacionais, chego sempre à conclusão que quando me sinto bem é sinal que estou a cumprir o meu dever, seja de cidadã, mãe, avó, mulher ou qualquer outra das minhas participações na comunidade em que e

ANO NOVO, VIDA NOVA?

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Sempre que um ano começa, passa-se alguma coisa na nossa cabeça, pois damos connosco a pensar no rescaldo do ano anterior e naquilo que gostaríamos de ver acontecer naquele que dá os primeiros passos. As datas manifestam-se e acordam em nós sentimentos e sensações, às vezes, difíceis de definir. Pelo menos, comigo é assim. Não me preocupo, realmente, em antever o futuro, nem pensar se será isto ou aquilo, mas reconheço que é um tempo em que gosto de fazer um trabalho de introspecção que me permita eliminar defeitos e promover qualidades que me ajudem a levar por diante as tarefas propostas no dia-a-dia. Esta é uma das alturas em que tento renovar a decoração dos espaços, deitar fora ou dar coisas que estejam a mais e, principalmente, aceitar o que vier, com paciência e atenta aos sinais que me indiquem caminhos e acções adequadas. À medida que avançamos na idade, é importante estarmos conscientes do rastro que deixamos, pois são marcas que podem influenciar aqueles que circulam no noss