QUE IMPORTA...

 

QUE IMPORTA...

Estar a viver num tempo em que as relações se manifestam de forma espontânea e nos provocam sentires, nem sempre explicáveis, de certo modo indefinidos, a marcarem a sua presença e a manifestar uma emoção que nos obriga a dar atenção, esperando que essa sensação se mostre mais nitidamente. O corpo dá o seu sinal, talvez a acordar alguma memória para melhor se entender que resposta dar. A troca de informações, feita nesse contacto, serve como uma chamada de atenção para sabermos se temos de lutar ou de fugir... se é um alerta ou um aconchego... Essas energias mantêm um diálogo interessante, que temos de aceitar, como um jeito que a natureza nos oferece, afim de podermos gozar o prazer de conhecer quem nos está a tocar, deixando que se instale uma corrente espontânea. A partir do momento em que se estabelece uma ligação, e os sentires se encontram em harmonia, é só deixar fluir os acontecimentos, para que se dê forma ao objectivo desse encontro e seu propósito. 

Que importa se esse contacto for temporário ou fugídio... Cada instante conta sempre, fazendo parte das experiências que vamos vivendo e nos dão uma visão do mundo que nos rodeia e nos faz participar activamente nas circunstâncias, e aproveitar para conhecer os que pertencem a este grupo de almas que nos faz sentir seguros e confiantes nas oportunidades que a vida nos vai oferecendo. Que importa, se há encontros extraordinários ou da maior singeleza... Cada ocasião tem o seu ponto de mistério e a despertar o desejo de saber mais, e esperar sempre o melhor. 

Quando alguém ou alguma coisa me chama a atenção, gosto de parar para sentir esse chamamento, por mais insignificante que me pareça. Mantenho um diálogo permanente com o meu sentir mais profundo, porque acredito na importância dos sinais que se manifestam a cada passo e o seu significado terá peso, ou simples distracção.  A vida na matéria tem as suas dificuldades e é preciso, às vezes, aliviar as pressões e saborear os momentos como se fossem únicos, por mais modestos que sejam!

Que importa... Estamos aqui e, agora, na maior simplicidade, a gozar o gosto de partilhar estas palavras com os que entram nesta sintonia, e acordam um amor que toma as formas que cada um muito bem entender.

Obrigada!!!

                  OM SHANTI OM 



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