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A mostrar mensagens de março, 2009

SATISFAÇÃO

A satisfação pela realização de alguns sonhos, resulta das mudanças interiores que se vão operando e que são fruto de espera paciente. A vida que se apresenta, exige foça e determinação e as bênçãos concedidas manifestam-se em alegria e luz. A consciência do dever cumprido é o melhor que se pode alcançar, com cada acção a merecer toda a nossa atenção. Aprendi em criança que a coisa mais importante na vida é estarmos bem connosco, para podermos estar bem com os outros e que a relação com os outros, depende da nossa vontade e do respeito que nos merece quem de nós se aproxima, sem deixar que esse contacto contamine o nosso espaço. As amizades vão-se estabelecendo à medida que se vivem experiências marcantes na expressão desse afecto que só sobrevive à custa do sentido de liberdade que nos permite estar perto e estar longe da mesma maneira. Tenho amigos que não vejo regularmente, mas que estão muito presentes e, quando nos reencontramos, é como se fosse ontem. É reconfortante

UMA QUESTÃO DE EGO

Tenho andado às voltas com esta questão… Esta coisa do EU, EU, EU, MEU, MEU, MEU, faz-me pensar! Sim, pensar… Não matutar…A vida permite-nos viver experiências e circunstâncias que, para quem medita, acabam por colocar questões prementes. Quem sou EU na verdade? Serei o papel que represento a cada momento, serei aquilo que me pertence, serei o membro de uma Família, amiga de Amigos e possuidora de alguns bens materiais? Que importância tem o que de mim pensam os outros? Que relação se estabelece com o meu EU, para que me sinta válida, mesmo quando de mim alguém se aproxima ou se afasta? A identificação com alguém ou alguma ideia, dá-me alguma perspectiva do que realmente sou como Ser, ou dá-me a ilusão de que sou isto ou aquilo? Às vezes, fico na dúvida… Depois penso que, na verdade, não sou nada do que pensam que sou ou que, eu própria, me julgo ser. É difícil esta questão, porque estamos constantemente a ser enfrentados com situações que nos obrigam a pensar na nossa mais

DIÁLOGO INTERIOR

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Registo de um diálogo com o meu Guia S. Pedro, durante um Retiro na Quinta das Murtas em S. Pedro de Sintra, corria o ano 2002. Partilho convosco este momento que recordo com a alegria de ter podido viver experiências tão transcendentes quanto praseirosas: “S. Pedro, figura austera e amorosa, presente na minha vida há longos anos, representa o meu EU autoritário e consciente que promove o encontro das Almas. Eu, Maria Emília, nasci no momento em que S. Pedro me propôs que conduzisse um grupo de Almas destinado a promover a verdadeira Paz, sem bandeiras, nem armas. Até então, era eu, mulher e mãe, criada numa família tradicional e, no entanto, revolucionária nos seus comportamentos e atitudes. Estruturalmente bem-educada, respeitadora da ética e com um apoio a toda a prova, cresci sem preconceitos, disponível para amar incondicionalmente, apesar dos apegos afectivos inerentes à condição humana. Amo a minha família natural, considerando essa oportunidade de amar um privilégio e uma reco