QUEM CONTA UM CONTO...

  ENCONTRO COM O ABSOLUTO O yoga, como filosofia de vida, é um caminho de espiritualidade que considera o corpo como instrumento de evolução nesta passagem pela terra. É indispensável manter o corpo físico em boa forma para que se possa trabalhar, concretizando os objectivos que cabem nesta existência. A sabedoria dos mestres tem-se propagado ao longo dos tempos através dos livros ou da oralidade. O contacto mestre/discípulo é um factor importante para o desenvolvimento, quer pessoal quer de grupo. Quando se está acompanhado, os passos dados são mais seguros e o avanço é notório. Nos tempos que correm, a oferta de "espiritualidades" é imensa e variada. É fundamental, pois, que a busca de orientação seja criteriosa e disciplinada. Será difícil crescer saltitando de escola em escola, sem aprofundar coisa nenhuma! Com o acompanhamento certo, no meio adequado, alcança-se o conhecimento através do contacto directo com quem já viveu a experiência e ultrapassou muitos obstáculos

  ELEMENTAIS ENERGIA MATERIALIZADA Elementais são energias materializadas, com origem nos pensamentos predominantes e suas emoções. Uma vez projectados ganham vida própria, afectando todos que estejam nessa frequência. Tudo quanto manifestamos segue o seu destino e toca quem está na nossa onda ou retorna ao ponto de partida, num efeito boomerang, tornando-se mais forte em termos de sensação. Estamos sujeitos a ataques psíquicos quando a nossa aura não está consistente e suficientemente protectora e a energia que queremos enviar ficará disponível para o receptor, assim que este esteja preparado para a receber. Uma energia positiva nunca se perde! No entanto é bom tomarmos consciência de que o negativo nos toca quando, nós próprios, estamos nesse estado, vulneráveis e a sermos um espelho. Quando estamos em contacto com alguém, o corpo manifesta-se e os elementais que se formam, definem o modo como temos de actuar nessa circunstância: lutar ou fugir, ajudar ou afastarmo-nos. Ajudar

  IMORTALIDADE O corpo, como matéria, é perecível e, por isso, sofre as agruras próprias de quem lida com uma energia densa e poluída. A mente, como condutor deste veículo que é o corpo, tem de aprender a lidar com as capacidades inerentes às qualidades próprias desse instrumento de trabalho e auto-perfeição. A doença é um desequilíbrio, provocado por um esforço excessivo, uma derrapagem que faz com que se perca o controlo da situação, entrando por caminhos, cujas curvas mais apertadas, nos fazem deixar de sentir o prazer da viagem, até ali a correr sem grandes sobressaltos. Quando adoecemos e ficamos à mercê da solidariedade, tomamos consciência da nossa mortalidade física. A mente debate-se com a questão: “Porque é que isto me está a acontecer? Que fiz de errado e qual o propósito desta circunstância?...”   Na primeira fase nem dá para perceber absolutamente nada do que está a acontecer. Julgamos que tudo vai passar rapidamente, que somos capazes de nos sobrepor àquele percalço

  TERRA – ESCOLA DE MISTÉRIOS   Terra é a verdadeira escola de mistérios. Nós inscrevemo-nos nela para viver esta experiência quando nascemos e, depois, esquecemo-nos das suas leis e aquilo que verdadeiramente somos. É chamado o véu da ignorância. As lições que temos de aprender são-nos proporcionadas. Cada pessoa com quem nos relacionamos, cada situação que vivemos é uma lição. Toda a energia primordial é sagrada. Novo e velho; escuro e luminoso; grande e pequeno, tudo é sagrado. Tudo tem de ser respeitado. A escuridão não pode afectar a luz, a não ser que a luz o permita. O grande não pode fazer nada ao pequeno, sem que o pequeno o deixe. O velho não serve o novo e o novo não serve o velho, a não ser com autorização ganha ou dada. Todas as almas são respeitadas. Os anjos e os demónios só se aproximam quando lhes é pedido. Os Seres de luz têm de estar vigilantes, com amor e compaixão, observando as dores dos seus amados filhos na Terra. Não lhes é permitido ajudar sem que isso

  IMPRESSÕES "Não passe um dia, viva um dia!" Relato sobre um dos primeiros cursos de yoga fora de Portugal, nos primórdios da minha aventura de vida inesperada e transcendente, que começou com a primeira aula no GCP, em Janeiro de 1974 e sabendo da importância de aprender mais, para melhor passar a ideia às classes que se íam formando. Era um tempo do chamado PREC, aproveitando a liberdade recém-conquistada, mas sujeita a percalços próprios da situação que estávamos a viver. Para esta viagem tivemos de convencer a família da sua importância e segurança, visto que em Portugal não havia nada do género. Sempre tive o hábito de registar impressões, por isso, aqui vos apresento o relato de como correu o nosso primeiro curso de yoga no País de Gales.   Curso em Cardiff - Agosto de 1977 Depois de uma tormentosa e longa viagem, chegámos a Duffryn House com cerca de cinco horas de atraso. Fomos logo surpreendidas, a minha amiga e eu, pela beleza do local. Um parque lindís

  PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO SENTIR ENERGIA - DE 2007 a 2012                    Grupo do 1º Curso                                                         Yoga é o caminho do guerreiro que, no seu processo de desenvolvimento vai descobrindo a própria essência através do SENTIR, pondo em prática os ensinamentos propostos, numa aprendizagem feita de solidariedade e aplicação das ferramentas disponíveis a cada passo. Foi assim que demos os primeiros passos nesta linguagem, própria dos que não sabem que sabem e estão prontos a despertar para outra etapa do conhecimento próprio e alheio. O grupo foi-se afirmando e consolidando empatias. As experiências vividas manifestaram-se nas acções que permitiram trabalhar o que se foi apresentando, em termos de matéria de entendimento do que somos e do papel que nos foi destinado nesta passagem pela Terra, acabando por se formar o grupo a que chamámos ”SURYA ”, o Sol que nos ilumina e aquece. Foram anos de grande enriquecimento, estabelece

  VIVER É UMA ARTE, - Sejamos artistas - Ao longo da minha vida tenho conhecido pessoas extraordinárias que me proporcionaram aprender numa grande escola, especialmente valorizada, pois nela pude ir descobrindo a minha verdadeira identidade. Nascida, à partida, numa família que preza a educação, com sentido de igualdade e uma consciência da necessidade de dar e receber na mesma medida, consegui seguir em frente, contornando obstáculos e saboreando conquistas. Agradeço especialmente às mulheres que se têm cruzado no meu caminho, sendo a minha mãe a maior responsável, por ter sido um grande exemplo a todos os níveis e, com o meu pai, aquela referência de integridade e cultura (e escrevia muito bem!), num modo humilde e natural de ser. Tenho o privilégio de ter uma estrutura familiar muito sólida e com as condições necessárias para poder partilhar o que sou, individual e colectivamente, e o que tenho. Sempre aprendi que só é possível dar o que nos sobra ou que sirva a alguém e, com

  EM SILÊNCIO NOS ENCONTRAMOS Dado o último passo, as memórias ficam como marcos dum caminho e do que partilhámos, levando consigo a energia deste grupo de almas, mantendo bem viva a ideia que presidiu à criação deste espaço de encontro - Satsanga. Neste tempo de silêncio, estou a deixar assentar a poeira que esta etapa desencadeou para, por fim, poder olhar em frente e perceber, exactamente, a razão que me levou a tomar este caminho, depois de ter dado os primeiros passos no yoga, como filosofia de vida, ser e estar aqui e agora. Trouxe comigo as minhas próprias experiências, a minha educação e estructura familiar, a capacidade de uma entrega total a um projecto, sem expectativas, mas sabendo que o que importa mesmo é o sentir profundo, aquela verdade a mostrar-me a luz a apontar para o caminho a seguir. Os desafios, as dúvidas e as desilusões a fazerem parte do processo de desenvolvimento pessoal e colectivo, a não saber que sabia e a despertar uma consciência, tantas vezes, surp

  MEDITAR EM GRUPO Quando meditamos em grupo desenvolve-se uma atmosfera que acelera os processos de concentração, tornando-se numa experiência única nas manifestações inerentes ao momento e à força estabelecida. A consciência amplia-se com essa energia colectiva, mantendo uma elevação e uma dinâmica que nos permite libertar o sentir mais profundo. A Integração no grupo assim estabelecida, passa a ser um estado de amor incondicional que nos toca, sentido no ar e na pele, como contacto com os guias e os mestres a assistir-nos nesse momento!   OM SHANTI OM

                        N ÓS E OS OUTROS Vivemos em grupo (familiar, social, religioso) e o contacto que estabelecemos com cada membro, directa ou indirectamente, permite-nos uma comunicação que pode resultar em atracção ou repulsa. Vamos respondendo aos sinais que nos dizem o caminho a seguir. Quando falamos, olhando o outro nos olhos, o contacto é intenso podendo desencadear desconforto ou, mesmo, medo. Se, pelo contrário, o nosso olhar provocar um sorriso podemos estar certos de que a comunicação estabelecida é favorável. As sensações acordadas em nós pela reacção alheia orientar-nos-ão no sentido mais adequado. As rejeições mais violentas são sentidas como uma necessidade de actuar de alguma maneira. Todo o corpo se agita e se prepara para a luta ou para a fuga. Quando a sintonia acontece a reacção principal é de conforto, agrado ou mesmo prazer. O corpo relaxa, abandona-se ao contacto, numa entrega total. Neste caso, a receptividade é uma constante e a comunicação dá-se nos do

  ESPAÇO DE ENCONTRO… Um espaço que serviu durante longos anos, para os que nele se pudessem encontrar, em liberdade, com vontade de ir à descoberta do seu SER, com determinação e natural sinceridade! Fica na memória e uma certa nostalgia, própria de quem acredita ter valido a pena esse tempo e essa companhia, garantida a continuidade do processo de desenvolvimento, iniciado sabe-se lá quando e onde, todos diferentes, mas todos iguais. Um grande abraço a todos quantos por aqui passaram, deixando a sua marca, o seu empenho e um amor que se vai sentir para sempre! Agradeço aos meus Deuses, Guias e Mestres, a oportunidade de poder servir este grupo de almas, aprendendo, ensinando, dando e recebendo sempre na mesma medida.   OM SHANTI OM OM SHAN TI OM

  SENTIR ENERGIA  Maria Emília CURSO A necessidade de regular a própria energia implica uma aprendizagem e uma tomada de consciência, com a radiestesia (pêndulo), acompanhada das técnicas que desenvolvi ao longo dos anos nos atendimentos (Globoterapia) e prática de yoga. Este curso, engloba uma série de acções de formação de três horas cada, programadas ao longo do ano lectivo, a partir de Outubro, aos sábados à tarde e acessível a todos quantos se sintam inclinados a mergulhar nesta onda de conhecimentos e respectivas partilhas. Temas :       Descontracção e Meditação.     Uso do pêndulo (radiestesia).     Visualização criativa.     “Touch for Health”.     Cura à distância.     Cromoterapia.     Inscrições limitadas.     PREÇO: 50:00 €/cada sessão.     Localização: a anunciar. OM SHANTI OM

  BIORRITMO E RELAÇÕES Quando nascemos desencadeiam-se os ritmos da vida que se estabelecem da seguinte maneira, até ao fim da nossa existência: Físico – 23 dias, Emocional – 28 dias, Intelectual – 33 dias.      Com devem calcular, não é muito fácil lidar com esta circunstância no que respeita a relações pessoais ou mesmo sociais. Coordenar disposições com condições físicas ou intelectuais requer uma atenção constante e ajustamentos nem sempre fáceis, especialmente nas relações mais próximas. Os ciclos vão-se sucedendo indiferentes às nossas necessidades de momento. Podemos estar cheios de genica no exacto memento em que o nosso companheiro(a) está nas lonas, sem disposição para avançar com projectos que impliquem uma certa estafadeira, ou apetece-nos estar metidos na concha quando do outro lado o entusiasmo vibra numa frequência que nos escapa e, por fim, os desafios de natureza mais intelectual precisam que estejamos ambos no ponto ideal. Se as coisas funcionarem muito desencontrad