NÓS E OS OUTROS
NÓS E OS OUTROS
Vivemos em grupo (familiar, social, religioso) e o contacto que estabelecemos com cada membro, directa ou indirectamente, permite-nos uma comunicação que pode resultar em atracção ou repulsa. Vamos respondendo aos sinais que nos dizem o caminho a seguir. Quando falamos, olhando o outro nos olhos, o contacto é intenso podendo desencadear desconforto ou, mesmo, medo. Se, pelo contrário, o nosso olhar provocar um sorriso podemos estar certos de que a comunicação estabelecida é favorável.
As
sensações acordadas em nós pela reacção alheia orientar-nos-ão no sentido mais
adequado. As rejeições mais violentas são sentidas como uma necessidade de
actuar de alguma maneira. Todo o corpo se agita e se prepara para a luta ou
para a fuga. Quando a sintonia acontece a reacção principal é de conforto,
agrado ou mesmo prazer. O corpo relaxa, abandona-se ao contacto, numa entrega
total. Neste caso, a receptividade é uma constante e a comunicação dá-se nos
dois sentidos, emissor e receptor, na mesma onda, constroem um diálogo e uma
acção produtiva. Os instintos, adormecidos, reservam toda a energia para o
objectivo que se apresenta.
A
luta e a fuga são ferramentas extremamente eficazes desde que se usem na medida
e ocasião próprias. Muitas pessoas não respeitam os sinais e confundem-nos,
crendo que o uso da razão se deve sobrepor a tudo. A razão funciona, ela mesma, como instrumento de acção imediata, mas
podemos dizer que é, apenas, o braço que serve a intuição. Se estivermos
atentos aos sinais receberemos as mensagens e as propostas para actuar, podendo
servir-nos, então, da razão para pôr em prática as ideias formuladas no
pensamento.
Juntos, irão até ao fim da etapa proposta. Nada mais
é preciso!
IN “MEDITAR
É PRECISO”
OM
SHANTI OM
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