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A mostrar mensagens de fevereiro, 2007

AUTOCONFIANÇA E AFIRMAÇÃO

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Quando crianças, pensamos que os outros são como nós e, isso, dá-nos segurança e um sentido de pertença, além da garantia de sermos amados. À medida que vamos crescendo, temos tendência para imitar os outros, perdendo a noção de que, realmente, somos seres únicos. O problema é que, na sociedade actual não nos é dada a oportunidade para saber quem somos nem tão pouco quem são os outros. No entanto, a partir do momento que passamos a ter consciência da própria identidade, pode-se estabelecer contacto com os outros, sentir empatia e, ao mesmo tempo, ser capazes de cooperar com eles sem receio de perder a liberdade. O grande desafio é ganhar confiança e a afirmação necessária para que a aceitação dos outros seja possível e se passe a aceitar como desejável, as diferenças próprias da individualidade que somos. As relações começam por ser competitivas, evoluindo para a cooperação, com sentido de igualdade e partindo para o espírito de solidariedade ou amor incondicional com toda a segurança.

SENTIR

Os sentimentos regem-se pela capacidade de perceber a natureza dos pensamentos predominantes. A relação com os outros é determinada por uma atracção ou por uma repulsa que se manifesta no corpo e se regista na mente como uma arma para as lutas do dia a dia e para o nosso processo evolutivo. Fazemos parte dum TODO, apesar da nossa individualidade. Aqueles que nos estão próximo podem estar, na medida em que com eles temos laços de sangue ou de amizade. Há, também, os que estão próximo num contacto mais subtil que a razão não explica, contacto com entidades incorpóreas (anjos, guias, mestres) que nos acompanham, abrindo caminho, guiando os nossos passos ou ensinando o que temos de aprender em cada circunstância ou objectivo. Estes contactos dão-se quando estamos disponíveis e preparados para os receber e entender, confiando mesmo quando a informação nos chega com códigos próprios, nem sempre decifráveis à primeira. O sentir mais profundo permite-nos ser submissos e aceitar que somos apena

VISUALIZAÇÃO

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A visualização é indispensável para se fazer um trabalho em que as imagens se tornem um meio de melhor alterar o que se sente. Quando se pensa em alguma coisa, começa-se por “vê-la” na mente. Uma maçã só é percebida porque se conhece a sua forma, o seu cheiro a sua cor. É, pois, fácil pensar numa maçã e, ao mesmo tempo, vê-la. Se se quiser uma pêra é preciso ver uma pêra. É assim que funciona a imaginação. A imagem ao lado pode ser "vista" de várias maneiras também. Torna-se muito mais fácil modificar as sensações quando se lhes dá uma forma e estas aparecem nítidas na mente. Imaginar o Sol atrás de uma nuvem, por exemplo, é uma ideia que pode ter nascido num dia em que, apesar da chuva, se pensa que o Sol lá está a espreitar, de vez em quando. Fica a noção de uma mistura de sensações que estes dias dão – nem tristes nem alegres. As letras da palavra I M A G I N A Ç Ã O , assim escritas, querem demonstrar criatividade e expressão de um sentir. Quero, assim, passar-vos a idei

CONSCIÊNCIA DO CORPO

Mergulhar no Ser e no Estar e deixar que a experiência nos permita entrar em contacto com o corpo, matéria viva com linguagem própria, é uma forma de perceber como ele é uma energia condensada, integrando em si mesma os elementos que se manifestam a cada passo. Importante é,verdadeiramente, sentir em cada célula a voz da Alma, o cântaro onde está guardada a água mais pura, pronta a ser bebida para saciar a sede do Conhecimento. A energia do corpo expande-se à medida da consciência e, então, reina a plenitude que faz correr o sangue nas veias ao ritmo do som OM. OM ao inspirar, OM ao expirar. A respiração é o fio condutor que leva ao contacto com o Universo. Respira-se, absorvendo “Prana”, aquela energia que anima o Ser e o leva a manter um diálogo vivo, CORPO/MENTE, MENTE/CORPO. O corpo é a ferramenta que permite a acção; é preciso, pois, senti-lo, amá-lo e percebê-lo, entendendo os seus códigos e as suas mensagens; é a raiz que penetra na terra e, nela, busca o alimento que correrá

DESCOBRIR

Descobrir é viver o espanto da surpresa e da certeza, como crianças curiosas mas seguras da protecção que é dada à sua inocência. Vamos, então, descobrir! Descobrir a energia adormecida e despertá-la do seu sono para que entre num processo dinâmico imparável. Descobrir que é importante actuar de acordo com as circunstâncias, partilhando as dádivas recebidas, pois na partilha se faz a troca dos elementos que nos sobram pelos que nos faltam. Descobrir que, no espaço de encontro está o núcleo gerador de estrelas que seguem na sua rota, sem vacilar, sem temor e com luz própria. Como é bom DESCOBRIR!!! Vamos todos descobrir... Fiquem bem!