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A mostrar mensagens de 2008

FESTA É FESTA!!!

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Não há volta a dar... Começa a aproximar-se o Natal e lá estamos nós a refilar com a perspectiva dos trabalhos que essa festividade anual dá! Falo por mim, claro, pois, todos os anos me preocupo em viver a quadra com um mínimo de tranquilidade e boa disposição, com a certeza de que não escapo à organização dos eventos sociais, familiares e afectivos. Ao mesmo tempo, dá-me gozo começar a projectar aquilo que me obriga a minha condição de mentora do “Satsanga” e “matriarca” de uma família biológica alargada. Embora tenha ajudas pontuais, sou eu que tenho de deitar mãos à obra e inventar Natais que sejam agradáveis e simples. A partir do momento em que as ideias me ocorrem e as aceito, o resto flui naturalmente. Felizmente, tudo funcionou de acordo com as perspectivas e a contento de adultos e crianças de várias idades. Houve tempos em que esta época era marcada por algumas depressões, reflexo de memórias e saudades. Agora que a crise nos está a bater à porta, a simplicidade dos actos é a

UM LAGO TRANQUILO EM ALVOROÇO

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De repente, deu-me vontade de reler alguns textos, contidos num livro que publicámos em 1998 e a que demos o nome de “CONTACTOS – Corpo – Mente – Espírito”, escrito em parceria com Paula Mora, numa época de grandes “despertares” no Caminho espiritual. Como me pareceu encaixar nesta época natalícia, resolvi trazê-lo ao vosso olhar e ao vosso Sentir, esperando que alvoroce o vosso lago interior e o desperte para novas e ideais vivências: " Um Lago tranquilo, mas de águas profundas, reflectia no seu remanso as nuvens que pairavam no azul do Céu. O vaivém das pequenas ondas refrescava as margens cobertas de verdura. Não fora o doce marulhar, diríamos que o tempo ali tinha parado. E, no entanto, aquela calmaria significava apenas uma pausa, uma espera até que chegasse a hora de actuar. O canto dos pássaros, levado pela brisa, anunciava a boa nova: uma nova estrela estava prestes a despontar no firmamento daquele microcosmos. Na morada dos mágicos, havia uma certa agitação. O momento, h

SINAIS

Sou, normalmente, uma pessoa atenta ao que se passa à minha volta e vou registando as informações que me vão chegando, seja por palavras, gestos ou acções, para que possa gerir as energias que circulam nos ambientes em que estou inserida. Como lido com muita gente, preciso de captar os sinais que vou descodificando de modo a me orientar em termos de comportamentos próprios ou alheios. O que dizemos e fazemos em cada circunstância, determina a continuidade das ligações temporárias ou de longo prazo. Os interesses comuns levam-nos a explorar relações que se estabelecem por necessidade de evolução e esses interesses fundamentam os alicerces do nosso Ser e do nosso Estar como individualidade dentro de um TODO do qual fazemos parte a nível de alma. O contacto físico pressupõe uma troca de energia, que se deseja equilibrada e satisfatória para ambas as partes e quando essa condição já não faz sentido, as manifestações exteriores acontecem por instinto. As pal

A VIDA POR UM FIO...

“ Chegamos ao mundo ao partir do NADA. Crescemos em vários os sentidos, ansiando por voltar ao NADA!” Quando tomamos consciência da existência, mergulhando no mistério que é a Vida e deparando com as fragilidades que ela apresenta em termos físicos e emocionais, descobrimos que, realmente, chegamos ao mundo vindo do nada, nada que é tudo ou se quiserem chamem-lhe Essência. Na verdade, não sabemos a razão de ser disto a que chamamos Vida e que nos obriga a trabalhar para a sua sustentação com dignidade e algum sentido. Quem sou, para que serve a minha existência, é uma questão que todos nos pomos, uma vez por outra. Um mistério que, para mim, se baseia no facto de sermos habitantes de um planeta que o universo suporta e mantém no seu girar contínuo. Não acredito em extra-terrestres (no sentido habitual do termo), mas penso que haverá outras vidas noutros espaços não, necessariamente, com a mesma aparência e estado de evolução. Ao ver documentários sobre o universo, sinto-me muito pequen

UNIDADE NA DIVERSIDADE

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Ainda a propósito do Grupo de Almas de que vos falei, debruço-me hoje sobre o tema acima mencionado que encaixa perfeitamente nesta ideia. A “Unidade na Diversidade” é um conceito que resulta da consciência de que somos uma partícula da divindade ou essência, manifestada naquilo que compõe o nosso corpo como “habitat” da Alma. A energia que somos encontra-se temporariamente aprisionada pelos elementos que se debatem na adversidade residual. Cada movimento, cada acção, arrasta consigo as projecções de um passado, próximo e distante, avançando para que o equilíbrio se mantenha em qualquer circunstância, ao mesmo tempo que a percepção da relação com o TODO aumenta. Meditamos e, de repente, o tempo para, de tão estabelecido que fica naquele momento, sem que tenha importância o que foi e o que será; tão ilusório como as nuvens que, ao longe, parecem pairar sobre a montanha que se avista. De frente para o mar, constatamos que o mundo é, definitivamente, redondo e que a sua forma esférica nos

CONCEITOS

“Penso ser importante transmitir aquilo que vamos sabendo ou sendo, à medida que avançamos neste caminho de buscas, dúvidas e alegrias. Nada realmente nos pertence. Cada palavra ou ideia intuída é de todos aqueles que buscam a Verdade ou pelo menos uma compreensão mais próxima da Verdade, que sabemos estar para além do visível que habitamos. Os contactos deveriam estabelecer-se entre um SER e outro SER, independentemente do sexo e dos laços afectivos ou familiares. Cada indivíduo tem um caminho único, independentemente do papel que representa no seu convívio com os outros. Como se pode limitar a dimensão de quem se quer livre e autónomo? Ninguém é dono de ninguém! Juntos porque se amam, mas em caminhos diferentes, vivendo uns com os outros, mas não tendo de viver a vida uns dos outros. Respeitem-se, pois, amando-se na vossa individualidade.”

A PROPÓSITO DE COMPAIXÃO

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Quantas vezes damos connosco a dizer que temos pena desta ou daquela pessoa ou de alguma coisa?... Para, logo a seguir, pensarmos que “pena” é um sentimento pobre, chegando mesmo a exclamar que: “penas são para as galinhas!…” Emendando, então, para a palavra “compaixão”, cuja conotação soa a mais elevado como sentimento… Mas, será que “pena” é assim tão mau?... Não temos nós pena de tanta coisa? Pessoalmente tenho muitas “penas” acumuladas e acredito que sejam, de um modo geral, justas. Tenho pena quando alguém se afasta, sem saber porquê, tenho pena de não conseguir alcançar o verdadeiro mistério das relações humanas, embora encontre algumas justificações no conceito de Karma e Reencarnações, que me permite aceitar que estamos com quem temos de estar em cada momento. Os que nos acompanham nas etapas da Vida, são aqueles com quem já convivemos ou que precisam de aprender connosco e ensinar-nos o que nos falta saber. Esta ideia dá-me algum sossego, mas continuo a ter dificuldade em perc

REFLEXÕES

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Jardim das Amoreiras (Lisboa) Estamos no Outono, uma estação que nos leva a um certo recolhimento para reflectir, depois da agitação que o Verão implica. Há pessoas que não gostam desta época, talvez por verem a natureza a despir-se e a resguardar-se, preparando-se para o Inverno. Eu, por acaso, gosto do Outono quando ele se apresenta com as sua cores vivas e a suavidade dos dias sem vento e a temperatura naquele ponto em que, durante o dia ainda consigo andar sem muita roupa e à noite a saber-me bem o aconchego do edredão, para mim, uma das melhores sensações pois que me lembra a protecção do ventre materno. A propósito de Outono, tenho dado comigo a pensar que, também eu estou no Outono da vida. Vou avançando na idade, com a consciência de ter feito um percurso de alma em que as acções tiveram um papel e o seu registo uma marca. O “Satsanga” completou 25 anos, estou casada há quase 50, tive 4 filhos, tenho 8 netos, cerca de 20 sobrinhos, já perdi a conta aos sobrinhos-netos, escrevi

ANIVERSÁRIO

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Caros Amigos (as), O Amor pode tomar muitas formas e muitos aspectos: ♥ Pode ser sentir o Céu e a Terra num ponto de Luz, chegar ao mais profundo dos Mares e ver a transparência das águas, respirar por todos os poros e deixar que a energia penetre sem dor, numa absorção total. ♥ Amor pode ser saber que Deus existe, simplesmente porque existe, tocar num corpo sem invadir a sua privacidade e chegar à sua alma sem lhe perturbar a paz. ♥ Amor é sentir que fazemos parte dum TODO sem perder a individualidade, cumprir a missão que nos cabe sem expectativas mas com esperança. ♥ Amor é respeitar o corpo como templo da alma e instrumento da sua evolução. ♥ Amor é servir com devoção e agradecer a oportunidade de o fazer, sem procurar uma razão. ♥ Amor é o privilégio de estar aqui convosco e partilhar a alegria que sinto, com a esperança em constante processo de renovação.” Agora que o “Satsanga” completa 25 anos, não posso deixar de agradecer a todos quantos me têm apoiado neste Caminho, acredit

UMA QUESTÃO DE IDADE

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De vez em quando mandam-me umas mensagens/postais que se referem à questão da idade, chamando às pessoas, “idosas”, para não lhes chamarem “velhas” ou da “3ª idade”!... E, ontem, foi “celebrado” o Dia do Idoso. BOA !!! Quando, ao jantar disse ao meu marido que tinha sido o “nosso” dia, ele respondeu logo que não tinha nada com isso… Tinha acabado mais um dia de trabalho intenso! Na primeira situação fazia-se a comparação entre ser “velho” e ser “idoso”, sendo que esta última designação era a mais elogiosa. Quando li, até concordei com o que lá vinha escrito, reconhecendo que era bem melhor ser “idoso” do que “velho”, qualidades que me assentam naturalmente. No entanto, comecei a matutar sobre o assunto e cheguei à conclusão de que não gosto nada de classificações, sejam elas quais forem, o que não quer dizer que não saiba estarmos, o meu marido e eu, numa faixa etária avançada (72 e 69 anos). Mas como se classificarão os que, como nós, ainda se encontram activos, saudáveis mental e fis

NOVA ETAPA

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Os Deuses falaram através das “Runas” e disseram: "Nesta nova etapa, a paciência é um factor a ter em conta, pois o Caminho da auto-realização requer uma atenção dada à partilha como acto sagrado, para que se possa avançar com a coragem necessária para enfrentar os obstáculos a transpor e aceitar os privilégios que fazem parte do processo de iniciação inevitável." Esta mensagem, que passei para o Grupo espiritual onde me encontro, contém dicas importantes que importa realçar quando damos atenção ao que está expresso. Falo por mim… À medida que avançamos no processo evolutivo, vamos ganhando alguma flexibilidade ou tolerância para com os demais mas, por vezes, falta-nos a paciência para aceitar que o desapego é a coisa mais difícil de atingir, sem que se torne em indiferença declarada. No meu caso, por exemplo, cansa-me ter de trabalhar "o deixar ir" os que comigo caminharam grandes e importantes etapas. Entendo perfeitamente o sistema, ou seja, sei que só estamos ne

EMOÇÕES À SOLTA

Este fim-de-semana foi particularmente excitante, com as emoções a dispararem. Venho contar-lhes, porque tenho esta mania de partilhar sensações, alegrias e tristezas, com quem aprecia e vive nesta mesma onda. O meu neto mais velho, estava inscrito para a Faculdade de Medicina e as notas dele são excelentes, mas não a ponto de ficar descansado quanto à possibilidade de entrar, sobretudo em Lisboa. Como sabem, as notas para estes cursos são muito elevadas, pois as vagas não são tantas quanto as necessidades do país e tirar um curso fora de casa é um grande rombo na carteira, para além da grande preocupação para quem está habituado a ter os filhos debaixo da asa. Portanto, a ansiedade estendeu-se até à meia-noite de sábado para domingo, com a família reunida em frente ao computador, de elementos de identificação em punho para o acesso à notícia esperada, ao mesmo tempo que se faziam apostas quanto às probabilidades propostas pelo candidato. Dado o sinal de “partida”, introduzido o nome e

RECORDAR É VIVER...

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De volta à cidade, depois de posta a vida em ordem para podermos começar os trabalhos, estou neste momento disponível para partilhar convosco uma vivência particularmente feliz. A minha filha e os filhos dela, estiveram a passar uns dias connosco. Num dos dias em que o tempo não estava próprio para a ida à praia da Adraga (aquela das fotos bonitas), decidimos ocupar o tempo a fazer algo diferente e vistar a Quinta da Regaleira em Sintra, que eles não conheciam. A Quinta da Regaleira é um monumento surpreendente que foi construído no fim da monarquia. Os melhoramentos e respectiva ampliação foram feitos por um ricaço, conhecido pelo Monteiro dos Milhões (Dr. Carvalho Monteiro de seu nome), um homem de espírito científico, de vasta cultura e grande sensibilidade com uma visão cosmológica cujas raízes mergulham na Tradição Mítica Lusa e Universal. Ali se fundem o Céu e a Terra. Metemo-nos a caminho, seguindo pela estrada de Monserrate e, de folheto informativo em punho, fomos percorrendo

Conversas

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PRAIA DA AGRAGA A Montanha conversa com o mar, projectando a sua sombra carinhosamente e as ondas respondem beijando-a com a sua espuma. O som ecoa pelo espaço, vibrando na frequência adequada às circunstâncias e ao espaço. O vento interfere neste diálogo sem perturbar uma relação tão chegada. O passos deixados pelo homem diluem-se sem deixar vestígios. Amanhã é outro dia nesta praia de sonho e magia, onde me delicío com esta partilha tão generosa. Em breve regresso à cidade, ao bulício e ao trabalho que me espera, depois destes dias de pausa e introspecção. Ficam na memória os momentos de lazer e de convívio com a família e os Amigos. Retomarei, então, o contacto convosco de forma regular como habitualmente. Até breve. Fiquem bem!

FÉRIAS DE VERÃO

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Pela segunda vez consecutiva, escolhemos a praia da Adraga como poiso para um período de descanso que nos permita avançar com os projectos de desenvolvimento pessoal e colectivo, com o entusiasmo de sempre, apesar da crise que nos persegue e assusta a todo o pé de passada. Olhando o mar revolto, sinto a sua energia poderosa e reduzo-me à minha insignificância que não tem nada a ver com falta de auto-estima ou submissão… Insignificância aqui quer dizer que a natureza é muito poderosa e nós estamos sujeitos à sua força! Quando as ondas sobem de “tom” é preciso respeitá-las e não arriscar a nossa segurança. Resta-nos uns banhos de areia para refrescar as ideias, lavar a Alma e admirar aquela paisagem fascinante, sempre diferente. Este tempo serve essencialmente para repensar o meu percurso de Vida que já vai longa. Os sentimentos afloram a cada momento, questionando os processos em que estou empenhada como individualidade e dentro do Grupo de Almas a que pertenço. À medida que vamos progr

SER E ESTAR

Quando dizem: “Quero saber quem sou”, partem do princípio que há uma versão completa do vosso Ser que, talvez, se tenha perdido pelo caminho. Ao quererem encontrar Deus, pensam exactamente da mesma maneira. No entanto, estão “em si mesmos” o tempo todo e, constantemente, a tornar-se no que são… Deus e a psique em permanente estado de expansão – silenciosamente e em constante mutação. Seth (“The Nature of the psyche) O Mestre Seth é uma entidade que se pronuncia através de comunicações mediúnicas (canalizações) que começaram nos anos 70 com Jane Roberts e o seu marido Robert F. Butts, uma relação que se prolongou durante seis anos. O material captado está publicado numa série de livros que são lições de vida para quem está em processo de ampliação da consciência. Tive contacto com o primeiro destes livros, em 1980, num tempo em que pouco ou nada chegava cá informação desta natureza. Confesso que só mais tarde me debrucei sobre ele, curiosamente, num momento em que necessitava de ter re

CAMINHOS

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Quando chego ao fim de cada ano lectivo, procuro fazer uma revisão do caminho percorrido, em termos de processo evolutivo e experiências vividas até à saciedade. Mentalmente, deixo passar o “filme” realizado pelo Grupo de Almas a que pertenço e que me honro de orientar os passos individuais e colectivos, aprendendo com os que se dispõem a aprender, aqui e agora, comigo e com aqueles que me assistem nesta tarefa. Nestas ocasiões, dedico alguma atenção às mensagens que os Deuses me proporcionaram, nos momentos cruciais da minha existência, nesta busca de auto-conhecimento e auto-realização e pelas quais estou grata pela ajuda na tomada de consciência e na capacidade de prosseguir, sem vacilar. Os momentos mais obscuros revelam-se como indicadores da necessidade de confiar cada vez mais em mim e no que faço. Creiam que não é fácil caminhar sem directrizes próprias, numa forma de actuar que se baseia na espontaneidade. Sei que nada está decidido, embora tudo tenha sido delineado à partida,

CONSCIÊNCIA E SENSAÇÕES

Podemos voltar ao passado como se fosse hoje, mas é preciso entender que o mesmo não se passa com as sensações dessa mesma vivência. O objecto da nossa observação será o mesmo, a sensação é que passa a ser outra pois as circunstâncias são diversas, a distância amadurece a discriminação e a consciência ampliada dá uma nova perspectiva da situação. Passamos a olhar aquele “retrato” com outros olhos, fazendo uma avaliação dessa informação com clarividência e alguma objectividade. Quando a memória circunstancial dispara, ficamos perante uma pista preciosa que nos permite trabalhar sobre as impressões deixadas por essa experiência que, de algum modo, nos marcou. Se, por exemplo, eu for invadida por uma súbita onda de tristeza, não posso ignorá-la! É um dado que a minha consciência me oferece e eu aceito-a por saber que faz parte de mim e me quer dizer alguma coisa. Até posso dar comigo a pensar que não tenho razão para estar triste, mas uma coisa sou “eu” outra é aquela tristeza e que a tri

RITUAIS

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Rituais são cerimónias em que se reforçam laços e se estabelece contacto com a natureza, salientando as intenções postas nos objectivos a alcançar. Ao chegarmos ao fim do curso “Sentir Energia – Processo de Desenvolvimento”, como meio ideal de discriminação e de orientação para que a Vida prossiga com clarividência e a segurança necessária, preparámos um Ritual que decorreu com muito empenho e a alegria de todos quantos puderam participar. Terminou com a distribuição de diplomas e o convívio habitual. A oração que aqui vos apresento foi criada para este momento e foi lida por todos para que essa vibração se propagasse e chegasse a todos quantos estão nesta frequência. ORAÇÃO É meu desejo ter paz de espírito e fazer com que à minha volta reine a concórdia e o Amor. Por isso: · Preciso de ter tempo para meditar e sentir o meu corpo abrir-se ao contacto com o Universo. · Preciso de continuar a perseguir o meu ideal de solidariedade, sentindo cada momento como se fosse o último. Para isso:

SENTIMENTOS

“ O único propósito da existência humana é acender uma luz naquilo que é simplesmente SER. Pode-se mesmo afirmar que, assim como o subconsciente nos afecta, o ampliar da consciência afecta, igualmente, o subconsciente.” C. Yung, in “Memórias, Sonhos e Reflexões” Os sentimentos são fruto de experiências vividas intensamente e, por isso, se reflectem no contacto com os outros. São luz que se acende na escuridão do simplesmente SER num eterno retorno de que fala Carl Yung na sua auto-biografia. O subconsciente armazena informações e, quando se amplia a consciência, o subconsciente volta a guardá-las, recriadas, na memória. Nos tempos que correm, é fundamental perceber a importância da consciencialização de cada acto e, porque não, de cada pensamento, pois que essa energia é uma mais valia para a evolução pessoal e ambiental. Quem pratica meditação está, à partida, habilitado a gerir as

SOLIDARIEDADE

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“A partir do momento em que a consciência do “EU se torna realidade, as mudanças internas fazem-se com confiança no processo de desenvolvimento, agindo cautelosamente, embora sabendo que o crescimento não pode parar! A solidariedade é um dos factores primordiais no avanço do Conhecimento e no sentido da Realização pessoal. A partilha é um acto sagrado e, como tal, tem de ser feita de modo a proporcionar bem-estar e provocar sentimentos que se manifestam em alegria que se expressa em palavras, gestos e acções. Quando nos sentimos bem é porque estamos a fazer o que está certo e, o que está certo significa uma boa ligação com as mais altas esferas. Na verdade, os Guias e os Mestres apontam-nos o Caminho e estão lá para nos ajudar, mas somos nós a desejar seguir por ele.” Ao reler este pensamento, sinto acordar em mim a vontade de ser e estar, cada vez mais, em contacto com aqueles que gravitam no meu círculo de energia e com quem contacto física e mentalmente sempre que o apelo surge e a

PACIFICAÇÃO

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Como é difícil pacificar emoções!!!... Neste dia chuvoso de uma Primavera adiada, dei comigo a entrar no meu Ser mais profundo e a questionar as emoções que brotam a cada pensamento espontâneo. Procuro observá-las, com alguma distância, na esperança de usar algum pragmatismo na aceitação da minha condição humana. Por vezes, rejeito o que me vem à cabeça por não gostar do que espelha a minha Alma; não que me sinta capaz de estar acima de qualquer suspeita, de me rever no meu lado obscuro... Em sinceridade vos digo, aqui e agora, que as teorias são mais acessíveis do que as práticas e nem sempre consigo aceitar que, apesar de me considerarem uma pessoa forte e determinada, tenho o direito a fragilidades próprias de quem vive na matéria e está sujeita a confrontos, dúvidas e medos. Estou a chegar a uma etapa da minha Vida em que posso olhar para trás e rever as minhas memórias com amor e reconhecimento de que fui cumprindo o meu Karma com a consciência e aceitação dos factos. Muito do que

OLHOS NOS OLHOS

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Quando me concentro no meu Blog ou nas diferentes formas de comunicação actuais, dou comigo a pensar como é fácil comunicar com o universo que me rodeia! No entanto, também me fica a estranha sensação de estar a “falar” sozinha… Somos capazes de receber, instantaneamente, uma mensagem que vem do outro lado do mundo e, curiosamente, nem sempre falamos com os nossos vizinhos… Eu, por exemplo, acho fantástico os meios de comunicação modernos e a eles aderi de imediato com a curiosidade e o entusiasmo de uma criança, mas continuo a privilegiar o contacto directo, olhos nos olhos, pois não dispenso o sentir a presença do outro e a respectiva troca de energia que esse contacto proporciona. É claro que as facilidades de comunicação por estes meios electrónicos nos permitem alguma reserva e algumas defesas, o que é perfeitamente legítimo e cómodo. Sabendo que, apesar de tudo, a energia posta nestes actos passa tanto quanto as palavras, não posso deixar de pensar que a comunicação verbal imprim

MEDITAR

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Meditar é mergulhar no nosso espaço interior e entrar em contacto com a Alma que se manifesta através de sensações e impressões. Meditar ao ar livre, com o mar em frente e a brisa a passar pelos nossos cabelos, é uma experiência única. A integração dos elementos faz-se natural e espontaneamente, sentindo aquele espaço como nosso. Os sentidos ampliam-se consideravelmente, mantendo a ligação à terra. Podemos voar com toda a segurança, um voo que nos transcende e nos eleva. Os cheiros penetram nas nossas narinas e falam-nos dos sabores e dos saberes da existência; sentimos na pele o calor de um Sol primaveril. Somos privilegiados no que respeita a paisagens e não devemos perder uma única oportunidade para meditar em comunhão com a natureza, tão pródiga e tão disponível. Foi isso que fizemos no nosso último Encontro. Caminhámos pelas arribas da Praia Grande até à vista da Praia das Maçãs, onde poisamos o nosso Ser e o nosso Estar, em perfeita comunhão com tudo e com todos, presentes e ause

PARCEIROS ESPIRITUAIS E DESAPEGO

O Caminho espiritual, como qualquer outro caminho, implica associações de vária ordem para que cada etapa seja levada a cabo com sucesso e esforço partilhado. Desde que comecei nestas andanças da tomada de consciência fui-me apercebendo de que havia contactos pessoais e de grupo que tinham, como propósito específico, ajudar-me a desenvolver capacidades e alguns aspectos da minha essência e personalidade a ela agregada e que essas relações tinham uma duração adequada para que o processo seguisse com segurança e alegria. Como devem calcular, não percebi de imediato por que razão algumas pessoas se aproximavam, espontaneamente, de mim e se integravam, ou não, no Grupo de Almas que, eu própria, sem saber como nem porquê, ia formando. Pessoas que se tornavam familiares e muito estimáveis, com quem aprendi e partilhei o que se apresentava a cada momento em termos de acção e Conhecimento. Sempre que se dava um afastamento (natural ou brusco), sentia que, aparentemente, não fazia sentido que r

CELEBRANDO

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Praia Grande 5 e 6 de Abril 2008 "SATSANGA" - 25 ANOS O Grupo de Almas que respondeu à chamada, reunia as condições necessárias para os trabalhos que propusemos e para os quais contribuíram todos os que fazem parte do núcleo duro do “Satsanga”, os Instrutores que foram desenvolvendo matérias que combinam na perfeição com a ideia de que todos precisamos de várias ferramentas para conseguir atingir os desafios propostos para esta encarnação, num processo de cura da Alma que, assim, se apresenta disponível para avançar com toda a confiança e com a consciência plena dos seus valores e condição. Um percurso longo e esforçado, premiado com a alegria de sentir e de tudo perceber em plenitude, tomando as experiências como forma do verdadeiro Conhecimento. O Grupo estabeleceu-se, no tempo e no espaço, e deu-se espontaneamente a integração total, sem lugar para dúvidas ou hesitações que impedissem o normal fluxo dos trabalhos que seguiram com a habitual disciplina e com o espírito de s

MESTRES E MESTRES

Na minha já longa experiência de praticante de Yoga e sua Filosofia de Vida, tenho-me deparado com mestres que me proporcionaram a oportunidade de aprender o que tinha de aprender em cada etapa da minha evolução pessoal e espiritual. Há muito que percebi que ninguém ensina nada a ninguém e que somos nós que nos disponibilizamos para absorver os ensinamentos que nos são destinados. O contacto que se estabelece com aqueles que se apresentam capazes de nos oferecer dados da sua própria experiência, é o factor primordial para avançarmos neste processo para o qual despertámos a nossa consciência. Tenho tido o privilégio de viver experiências de contacto com mestres de vária ordem e diferentes condições. Todos precisamos dessa vivência única para que, por fim, encontremos o nosso Mestre interior. Os meus primeiros mestres foram, certamente, a minha Mãe e o meu Pai que me deram a base que me permite seguir o meu Caminho sem vacilar e com a confiança dos que se sentem protegidos e guiados, con

PÁSCOA

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Neste tempo que vivemos, em que a esperança morre ao virar de cada esquina, temos a felicidade de gozar momentos que nos enchem a Alma e nos permitem viver a experiência de tocar a transcendência. Esta Páscoa coincide com o equinócio da Primavera e em plena Lua cheia, o que só se repetirá daqui a umas centenas de anos e, talvez por isso, sejamos abençoados com vivências excepcionais. Não podia deixar de vos contar que, ontem, fomos assistir a uma sessão relacionada com o dia mundial da poesia, sessão passada na Casa de Fernando Pessoa (claro), com o privilégio de termos a cantar para nós a Aldina Duarte! O espaço foi pequeno para os que a quiseram ouvir e sentir. O meu marido, eu e uma dúzia de pessoas tivemos de ficar sentados nas escadas de acesso ao andar de cima, mas nem por isso deixámos de saborear cada palavra, cada nota da guitarra e da viola que, como sempre, acompanharam a artista com maestria e grande sintonia. A maioria dos que assistiam, estavam presos àquela energia tão

CONTACTO

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Tenho andado afastada deste campo, sem que isso manifeste uma distância… Outros afazeres não me têm permitido deixar-me levar pelo impulso que me empurra para a comunicação escrita, via espaço sideral. A preparação do nosso Encontro (ver Site) e as ocupações do dia a dia, não me davam o espaço que preciso para entrar nesta onda. No entanto, hoje, tive um chamamento que proporcionou descobrir uma das mensagens que os meus Deuses me fazem chegar e que encaixa perfeitamente no momento que estamos a viver, a celebração dos 25 anos do “Satsanga”. É assim: “ As luzes brilham em tons de azul que é a calma instalada neste Grupo de Almas. O Amor paira neste espaço que recria a energia cósmica onde tudo É e pode SER. Nada, nem ninguém, vos pode impedir de seguir pelos Caminhos da verdadeira Paz, sem que as sombras vos perturbem. Estão aqui, respondendo ao apelo dos Mestres e dos Guias para cumprirem a missão para a qual foram escolhidos.” OM SHANTI

A GUERRA "IN LOCO"

Continuando com as minhas estórias de vida, venho hoje contar-vos a minha ida para a guerra… O meu marido foi destacado para ir comandar a Flotilha de Lanchas do Lago Niassa, uma das zonas de campanha de Moçambique (1967). Como podem calcular, o céu desabou-nos em cima! Tivemos de tomar decisões drásticas e dramáticas que iriam provocar problemas emocionais e psicológicos que, naturalmente, deixaram as suas marcas. Mais uma vez se iria ter de dar uma separação e avançar para situações de risco. Acabámos por mandar um dos nossos filhos para Lisboa e, contrariando ordens superiores, lá fomos de avião até àquela terra distante. Partimos para a cidade da Beira e de lá para Vila Cabral e, por fim, Metangula cujo acesso só podia ser feito com um avião pequeno (Cessna), visto que as estradas estavam cortadas por causa das minas. Instalámo-nos numa casa que apenas tinha dois quartos, uma cozinha e uma casa de banho. A sala de jantar era num anexo feito em forma de palhota. Aliás, uma das razõe

SOLIDARIEDADE E LIBERTAÇÃO

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A partir do momento em que a consciência do “Si” (Self) se torne realidade, as mudanças internas fazem-se com confiança no processo de desenvolvimento, passando nós a agir com cautela, mas sabendo que o crescimento não pode parar. A solidariedade é um dos factores primordiais no avanço do Conhecimento e no sentido da realização pessoal. A partilha é um acto sagrado, e como tal, tem de ser feita de modo a proporcionar bem-estar e provocar sentimentos que se manifestem em alegria, que se expressa por meio de palavras, gestos e acções. Quando nos sentimos bem a fazer o que estamos a fazer é porque estamos no caminho certo e o que está certo significa que existe uma boa ligação com as mais altas esferas. Na verdade, os Guias e os Mestres apontam-nos a direcção a seguir, mas somos nós a desejar e a conseguir seguir por aí! Pessoalmente tenho a agradecer aos Deuses que me acompanham, a oportunidade de ter vindo ao mundo e poder vivenciar o Amor Incondicional no encontro com os meus Pares. Pe

SEGUE A DANÇA

O tempo que passámos na Estação Rádio Naval, na Machava, a cerca de 15 km de Lourenço Marques (agora chamada Maputo), deu para organizar a família e conviver como pessoas normais, numa sociedade de estilo africano em que a vida ao ar livre e despreocupada parecia não ser tocada pela guerra que se desenrolava a Norte. Os miúdos mais velhos começaram a frequentar a escola, enquanto as mais pequenas gozavam os prazeres de um amplo jardim e, ao fim de semana, refrescávamo-nos na piscina da Estação. Foi lá que as crianças deram as primeiras braçadas, aprendendo a nadar por conta própria e com a ajuda dos adultos que frequentavam aquele espaço. Apesar das óptimas condições em que nos encontrávamos, comecei a sentir-me bastante isolada e deprimida, pois não tinha muito com que me ocupar, visto ter vários empregados, como era habitual naquelas paragens. De manhã ia às compras, destinava as refeições que o fantástico cozinheiro nos fazia, dava volta ao jardim e à horta, o que dava para ocupar t

A SAGA CONTINUA

As mil e uma Vidas que vos prometi contar, seguem agora com a minha ida para Moçambique onde pretendia passar uma temporada com o meu marido que, nessa altura, estava embarcado numa fragata. Como pensava ter uma estadia relativamente curta, agarrei em dois dos meus filhos (o 2º e a 4ª, ainda bebé) e meti-me num navio de passageiros que era a única maneira de conseguir lá chegar sem despender muito dinheiro que, como sabem, não abundava. A viagem durou cerca de 20 dias e, quando atracamos na, então chamada, cidade de Lourenço Marques, tivemos a notícia de que a guerra tinha rebentado também naquela terra longínqua. Passava-se isto em 1964, três anos depois do mesmo ter sucedido em Angola. Não fiquei muito assustada pois informaram-nos de que os problemas se passavam no norte. Outra novidade que fui encontrar, tem a ver com o facto do meu marido me dizer que iríamos ficar numa casa que ele havia alugado pois a ideia de irmos para uma Residencial com duas crianças não lhe parecia cómodo n

PRIVILÉGIO

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A semana passada, para além de ter andado muito ocupada e de ter tido uma inflamação na garganta que me cansou demais, tive o privilégio de viver uma experiência única e inesperada que me fez esquecer estas pequenas fragilidades. Estava muito sossegada no meu canto, quando recebo uma mensagem escrita da minha Amiga Aldina Duarte a participar que tinha a matriz do seu próximo disco e que gostaria muito que eu o ouvisse em primeira-mão. Claro que não hesitei em aceitar tão gentil convite e passámos a tarde juntas, atentas e deliciadas com o momento. O disco, de seu nome “Mulheres ao Espelho”, é fantástico e vem confirmar aquilo que eu sinto em relação à sua forma de cantar, ou seja a Aldina Duarte é a Juliette Gréco do fado! As letras, na maioria suas, são espectaculares e o acompanhamento dos músicos é excepcional, como sempre. Espero que se consiga a sua rápida edição pois é uma mais valia para a música portuguesa e, particularmente, para o fado na sua essência. A Aldina Duarte tem fei

MIL E UMA VIDAS III

Acabadas que foram as festas, retomo o fio à meada para vos contar um pouco das minhas numerosas Vidas, que têm sido a minha grande fonte de aprendizagem e desenvolvimento pessoal e espiritual, pois tive de me adaptar a várias circunstâncias e a vários acontecimentos que me obrigaram a crescer muito para além da própria idade. Quando nasceu o nosso terceiro filho, já na nova casa, tivemos a alegria de receber nos braços uma linda menina de olhos azuis que encantou quantos a receberam. Nesse tempo não havia ecografias, por isso, a surpresa foi grande. Tinha tido dois rapazes, daí pensarem que o terceiro também seria do género masculino! Entretanto, acontecimentos familiares, não muito agradáveis, obrigaram-nos a procurar nova casa!!! Não foi fácil porque, com três filhos e pouco dinheiro, as casas em Lisboa já muito caras e não haver as facilidades de empréstimos como há agora. Acabámos por ir parar aos Olivais Sul que, nessa altura, começava a desenvolver-se e era considerado um bairro

FELIZ 2008

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Caros Amigos(as), Num tempo em que a a consciência nos leva a perdoar, a esquecer e a pôr toda a energia captada na ideia de que o que, realmente, conta é o Amor Incondicional para que alcancemos a verdadeira Paz, nada mais é preciso para entrarmos no novo ano com alegria. Caminhemos, pois, com a esperança em alta e a força que nos dá sabermos que estamos sós, mas não sózinhos. A todos quantos me acompanharam nesta senda, durante o ano que finda, BEM HAJAM!!! Um grande a fraterno abraço, OM SHANTI OM