QUEM CONTA UM CONTO...

  MISTÉRIOS A partilha que fazemos no dia-a-dia, dos nossos sentires, em forma de mensagens ou simples palavras,proferidas de acordo com a oportunidade ou necessidade, seguem o seu rumo, chegando próximo ou à distância, e a tocar os que a elas estiverem disponíveis, onde assentará aquela energia, projectada com a melhor das intenções. Quando o objetivo não está definido temos de considerar os mistérios que envolvem a aceitação ou não, da intenção primordial.   Diz-se que uma boa energia nunca se perde, porque fica a pairar e acabará, eventualmente, por assentar ao encontro dum espaço aberto e disponível, mesmo que despido de uma consciência desperta. Sendo a escrita a forma que mais uso para comunicar os meus sentires de vária ordem, tenho a preocupação de manifestar um certo cuidado e dar atenção ao interesse que essa comunicação possa vir a ter a quem a dirijo, mesmo sabendo ser imprevisível a resposta ou ausência dela. A maioria dos meus "leitores", são anónimos, pois

  COMO VEJO A MINHA VIDA A minha estrutura familiar forma a base da minha vida, pois permite-me atuar em todos os campos, social e afetivo, sem perder a minha individualidade e independência. Todas as pessoas que me rodeiam são aquelas com quem tenho uma relação de respeito, liberdade e sintonia. A educação conta para mim como o principal factor de desenvolvimento pessoal e espiritual. Tive a sorte e o privilégio de ter tido excelentes educadores, pais, professores e mestres que me deram a formação adequadas à minha existência, seja como filha, mulher, mãe, formadora de personalidades, no campo do Yoga, avó e companheira de jornada. O desejo de continuar a crescer, passa pela partilha e pela aprendizagem feita no contacto com todos aqueles que me permitem aprender/ensinar, com a consciência de que os caminhos têm várias vertentes e têm de ser feitos em boa companhia. Fazemos parte de um grupo de almas que tem como missão espalhar o amor, que constitui o principal elemento para man

                                                                               REVELAÇÕES Qualquer relação, pessoal ou colectiva, pressupõe uma gestão da energia que por ela circula e que resulta de uma combinação de forças que umas vezes se complementam e outras se contradizem. A harmonia estabelece-se em consequência de uma expressão contínua de sentimentos que se vão desenvolvendo à medida que os conhecimentos se aprofundam e se consolidam. As afirmações ou as negações do que somos ou gostaríamos de ser são as pistas que nos levam a descobrir que, o que verdadeiramente conta é a própria essência. Tudo quanto esteja por detrás das aparências, é uma luz que surge nas sombras para que possamos ver o campo de acção onde as dúvidas se projectam. O que revelamos ou desejamos que nos seja revelado, não pode ser confundido com as projecções resultantes das experiências vividas no compasso de espera que nos permitiu amadurecer o suficiente para não nos deixarmos cair nas malhas de sensaç

  CONFUSÃO As relações pontuais podem provocar sentimentos e manifestações que nos confundem, por nos apresentarem alguns sinais de afecto ou de qualquer outra emoção paralela. A duração desse momento poderá dar origem a uma relação em que a amizade se tornará num elemento onde a empatia se mostre relevante e promissora, ou não. Há, no entanto, encontros que resultam para a vida, mesmo sendo com contactos esporádicos ou de duração temporária. As amizades estabelecidas assumem diferentes aspectos que nos podem confundir, no que diz respeito à intenção ou seu propósito. Quando alguém nos toca particularmente, é preciso dar um tempo para que se acordem sentimentos ou emoções, dando-nos as indicações necessárias para que se entenda a razão desse contacto e a sua importância futura. Em presença, os encontros são, naturalmente, mais intensos, e provocam manifestações mais evidentes, pois as auras, ao se tocarem, dão origem àqueles sinais que nos ajudam a perceber se temos de lutar ou fugir

  LEMBRAÇAS Isto sou eu a pensar, do inconsciente ao consciente… O CORPO O ser espanta-se com a realidade e assume uma postura que lhe permite alcançar o horizonte. Saídos da escuridão procuramos novamente a luz. A nossa coluna é a árvore da vida que nos prende à terra, para que o processo de evolução seja uma verdade. Firmes, mas flexíveis para que a seiva continue a fluir até à realização final.     A MENTE Dor: ·          Por tudo o que não foi feito. ·          Por tudo o que não foi dito. ·          Por tudo o que não foi sentido. ·          Por tudo o que foi consentido. Alegria. ·          Por ver chegada a hora de saudar um novo dia. ·          Por termos cumprido para além das expectativas. O tempo passou por aqui e deixou a sua marca, que ocupará o espaço vazio; aquele espaço onde tudo e nada aconteceu. As memórias são o rasto e arrastam consigo os resíduos que farão parte dum novo ciclo. Nada se repete neste movimento contínuo até à última conse

  AZÁFAMA Terminada que foi a quadra natalícia é, agora, um tempo para guardar na memória os acontecimentos e emoções vividos no ano, há pouco, terminado. Os passos dados, as intenções formuladas, com as correspondentes consequências, acrescentaram dados ao nosso processo de desenvolvimento, com uma consciência viva e atuante, que nos permite seguir em frente, sem vacilar, com as expectativas próprias de quem acredita valer a pena ser e estar aqui e agora. O que passou deixou, naturalmente, as suas marcas, com as saudades dos que partiram, as desilusões dos que nos falharam em termos de afectos ou atenção e as manifestações de carinho a acentuar o gosto de pertencer a um grupo de almas que se propõe levar a cabo a ideia de que a paz se constrói de dentro para fora e, que o nosso papel tem a sua importância, mas sem que dela se faça alarde! Não vale a pena formular propósitos para o ano acabado de chegar, mas sim manter uma atitude em que nos mostramos prontos e disponíveis para e