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A mostrar mensagens de dezembro, 2006

NATAL DE DEUSES

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“ Olho o Céu, vejo o Mar e as sombras que se projectam na areia e quedo-me em meditação, penetrando nos mistérios da existência. Quem sou eu? O Céu, o Mar, as sombras ou a areia?... A minha Alma expande-se e segue ao encontro do Grupo de Almas a que pertenço e a alegria torna-se num estado em que se diluem as diferenças, se ampliam as semelhanças e, contudo, a condição de Ser “Único” continua a dar respostas ao impulso de evolução deste Ego terreno voluvelmente saudável. Medito e, ao fundo, vejo o Natal dos Homens transformar-se em Natal de Deuses. A leveza do Ser permite-me um movimento imparável em direcção ao Absoluto. Descanso, por fim, na própria Essência.” SO HAM, SO HAM, SO AHM, SO HAM EU SOU, EU SOU, EU SOU, EU SOU Fiquem bem, avançando para o novo ano com determinação e alegria, fechando as portas ao que passou, guardadas na memória as experiências vividas como parte da vossa história!

ACONTECIMENTO

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Chegou, no dia 20, o oitavo elemento da 3ª geração da nossa Família! Escusado será dizer que foi a melhor prenda de natal que podíamos ter. Estamos imensamente felizes porque o mundo precisa muito de crianças desejadas, entregues a Pais conscientes e com uma grande capacidade de amar. Confesso que, tive a noção de eternidade quando nasceu o primeiro neto, hoje com belos 16 anos. Quando nascem os filhos, somos muito novos para pensar nessas coisas, mas os netos apresentam-se numa altura da nossa existência em que valorizamos os anos que passam, desejando que a nossa “marca” não se apague. O sentimento que emergiu ao ter nos braços aquele pequenino Ser, foi de grande alegria e imenso orgulho por saber que ele representava a continuidade de uma família com características próprias, numa sistémica geracional bem ordenada. Aprendi o valor da união familiar, o respeito pela ética e pela ordem e é com alegria que vejo a família crescer com esses valores, não impostos, que acontecem naturalmen

UM FILHO, UMA ÁRVORE, UMLIVRO...

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Pois é... Dizem que uma pessoa se realiza quando tem um filho, planta uma árvore e escreve um livro. Eu tive quatro filhos, tenho quase oito netos (a última está mesmo a chegar), já plantei algumas árvores e, o livro que vos apresento, é o também o quarto! Como sabem, a escrita faz parte da minha vida como forma de expressão de sentimentos mais do que de ideias, tendo nascido espontaneamente. Na minha família corre o sangue das letras que põem no papel o que vai na alma ou quando se tem necessidade de passar informações úteis. O primeiro que publiquei, “O Caderno do Praticante” (edição da Associação de Yoga Sivananda portuguesa), nasceu da necessidade de ajudar os que se iam formando como Instrutores de Yoga, o segundo, “Contacto – Corpo, Mente e Espírito”, surgiu como consequência do desenvolvimento espiritual da minha discípula Paula Mora e os seus textos representam esse processo que acompanhei com muito amor, o terceiro, “O Caminho da Sabedoria”, já chegou através de uma editora qu

UM NATAL MAIS BRANCO

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Habitualmente, representa-se o Natal sob a forma de paisagem em que a neve predomina. À neve, na sua brancura, associa-se a ideia de pureza, estado de elevação espiritual a que conduz, ou devia conduzir, a época de Natal. Mas, será que essa brancura existe? Será que o processo de branqueamento não é antes um processo de escurecimento?... A sociedade de consumo em que vivemos, leva-nos a festejar o Natal numa euforia de gastos supérfluos que, lá para meados de Janeiro nos dão amargos de boca, depressa fazendo esquecer o repicar dos sinos. A paisagem fica, subitamente, enegrecida e os votos de Bom Natal diluem-se como nuvens esfarrapadas em dia de ventania. Jesus, ao nascer pobre, desceu à Terra despojado de bens materiais. Nasceu humilde – NASCEU! Nascer significa abrir os olhos à Vida, enfrentar o mundo com o grito do primeiro choro. Enfrentar o Mundo é o primeiro acto do primeiro instante da existência. A partir daí, é uma evolução constante e progressiva que nos permite sobreviver nu

ESTÓRIA DUM NATAL

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O Natal é uma época de contradições, de alegrias e tristezas sem fim e muitas saudades, mas também é uma altura em que podem acontecer coisas engraçadas. Quando estava a matutar sobre o que me apetecia escrever nestas conversa siderais, veio-me à cabeça uma estória passada num, longínquo, Natal de família. Durante muitos anos, tínhamos o hábito de nos juntarmos todos em casa do meu irmão, o único com espaço suficiente para o grande grupo que formamos entre irmãos, filhos e netos respectivos, mais alguns colaterais. Como é evidente, o menu era construído a partir de um plano elaborado pela minha cunhada que é uma pessoa organizadíssima. Cada família tinha de levar um prato salgado e outro de sobremesa, de acordo com o número dos seus membros e a sua aptidão para a cozinha. Nas sobremesas, a mim calhava-me sempre as filhós (algumas pessoas chamam coscorões àquele tipo que faço) e naquele ano, pediram-me que apresentasse um perú com recheio de castanhas. Normalmente havia mais do que um o