QUEM CONTA UM CONTO...

                                                      TRANQUILIDADE Sigo na minha vida, tranquila e sem expectativas, mas a sonhar com o desejo de continuar a querer descobrir o que houver por aí ao meu alcance. Cumpro o que me ainda me calhar cumprir, sem fazer demasiadas perguntas, deixando as portas abertas, não julgando o que não tenho de julgar e agradecendo as oportunidades que me têm sido dadas para continuar a conviver com as pessoas que me vão ensinando e contando comigo para continuar a sentir que vale a pena ser e estar aqui, agora e sempre! Continuo na busca do meu ser, sabendo como é difícil encontrar essa verdade, esse mistério que me transcende e me faz prosseguir na aceitação dos factos, aqueles factores a mostrarem um valor, uma condição inevitável, pois constam duma qualquer circunstância. Os genes familiares, a somar a uma vontade inexplicável, mas muito firme, têm feito da minha existência uma viagem pelos caminhos em que o fim não se alcança e a linha do horizonte

  O CORPO MANIFESTA-SE In “O CAMINHO DA SABEDORIA” (2004)   O corpo manifesta-se como uma antena que capta os sinais que lhe permitem detectar as condições do ambiente em que está inserido e o fazem actuar em conformidade com as necessidades. Deixarmo-nos absorver pela energia que os contactos proporcionam, ajuda-nos a perceber as sensações mais profundas, o que está para além da aparência. É sempre possível alterar o que for preciso alterar ou corrigir, de modo a sair ileso quando os contactos não forem positivos ou saboreá-los quando o sejam. Apesar de sermos seres sociais, de vez em quando, há necessidade de isolamento para se poder definir, com clareza, a própria realidade sem influências externas e perceber, exactamente, o que é nosso e o que não é e, a partir daí, ajustar a energia de forma adequada. A observação constante do nosso estado - físico e mental - não é um acto de egoísmo, mas um exercício de responsabilidade pois se estivermos bem influenciamos positivamente o

  ILUSÃO As circunstâncias e aquilo que vamos vivendo, criam uma série de impressões que se vão estabelecendo e nos dão a ilusão duma realidade que nos vai criando a ideia de que o que é, É ! A escrita foi fazendo parte do meu sistema de actuar a vários níveis, sendo uma das formas fáceis de passar testemunhos, informações e, também, sentires, que me afloram à mente, muitas vezes, inesperadamente, fazendo-me acreditar na sua validade e, talvez, importância. Os reflexos dessas emoções e sensações mostram-me que vale a pena continuar o que me parecia relevante partilhar, com algum sentido de oportunidade. Agora, que estou a viver um tempo de pausa e de grande introspecção, revejo os sinais que se manifestam nos contactos estabelecidos ou que vou estabelecendo e a sentir que, na verdade, nada tem importância e que, a vontade que tenho em expressar por escrito as mensagens, acordando o desejo de as expor, mesmo sem não me aperceber a quem elas vão tocar, segue naturalmente…   A publi

  FAUSTA, A ÁRVORE DO CONHECIMENTO   Em cada momento de pausa, tranquilidade e introspecção, procuro respostas às questões que me são postas na relação com os outros. Sempre atenta aos sinais, escuto o som das palavras, vejo as cores e os gestos, sinto na pele o ambiente que me rodeia nesta vivência tão intensa quanto espantosa. Na busca da minha individualidade, polarizo atenções e vou dando sequência aos desafios propostos. Sou tudo e sou nada! Sou “todos” e ninguém. A minha energia intromete-se com as demais e provoca novas sensações, desencadeando processos de busca e descoberta, por vezes, surpreendentes. A “Árvore do Conhecimento”, denominada Fausta – talvez pela sua riqueza e sabedoria – tornou-se num dos guias que me acompanham. A sua presença é uma constante. Alguns diálogos, que com ela mantenho, são breves e precisos. Uma pergunta, uma resposta; uma dúvida esclarecida ou, apenas, uma saudação que me serve para determinar o caminho a seguir. Ela está sempre comigo. É bom