QUEM CONTA UM CONTO...

  AMIZADES Há muitas maneiras de amar. Não se pode ter um só peso e uma só medida na avaliação dos afectos. As relações interpessoais estão sujeitas às circunstâncias e às necessidades, variam a cada passo, o que não tem nada de transcendente. Aquilo que se define por amizade é, muitas vezes, uma pura troca de interesses. A verdadeira amizade, estabelece-se para além do corpo e das emoções. Nasce de um entendimento inexplicável à luz da razão e perdura, mesmo dando-se um afastamento temporário. O encontro dá-se, sem que sejam precisas palavras, porque a interacção é feita através das auras. Gostamos de alguém, apesar do que ela pode ou não ter grande significado para nós. Os desacordos assumem o seu papel na diferença. As necessidades mútuas vão sendo satisfeitas naturalmente, sem expectativas, nem desilusões. Por isso, podemos afirmar que o amor tem muitos aspectos e flui com a vida. Não é possível gostar toda a gente da mesma maneira, nem tão pouco, gostar sempre das mesmas pessoas

Mensagem de Natal  (Audio) É NATAL...  J á foi dito, inúmeras vezes, que o Natal é quando o homem quiser… Actualmente, essa afirmação quase perde o sentido, na situação que estamos a viver! No entanto, podemos considerar que esta época tem diferentes significados, para cada pessoa ou cada cultura e, por isso, se continua a insistir no seu festejo. Neste Natal pratiquemos a tolerância, mergulhando no mais profundo do nosso ser, usando a criatividade e promovendo a paz, sabendo que fazemos parte deste todo que somos. Um grande abraço,      BOAS FESTAS!!!    OM SHANTI OM

  DESEMPENHO E REPRESENTÇÃO Na vida, todos desempenhamos personagens nas várias encenações da existência. Desde cedo aprendemos a assumir figurações, de modo a que nos seja possível actuar nos dramas familiares ou sociais, tendo na memória variados enredos, relacionados com o grupo onde nos encontramos inseridos. Podemos ser os bons ou os maus da fita, exercendo algum controlo sobre o que nos é permitido fazer. No entanto, era bom irmos mais além, desenvolvendo novas personagens, inseridas na circunstância e respeitando, nas contracenas, os outros intérpretes. Sentindo-nos seguros nesse papel, vamos expressar sentimentos, assumindo as emoções correspondentes, medo, dor ou até aqueles segredos bem guardados. Sonhos e ideias que se vão partilhando, com a certeza de uma aceitação plena e confortável. Dar e receber será sempre o modelo ideal em todas as relações, familiares ou outras. Quando não nos sentimos bem é porque estamos a dar mais do que a receber e, essa consciência, permite-

  REVOLUCIONÁRIOS E DESCOBRIDORES Um Grupo de Almas Maria Emília & Companhia APRESENTANDO  Nesta hora, projectam-se os pensamentos daqueles que percorreram uma etapa da existência, com a esperança de alcançarem a própria paz. As descobertas foram surpreendentes, sem causar admiração. Tudo como previsto! Agradeço a generosa colaboração da Eduarda e do António (revisão dos textos) e do Gonçalo (a capa), mais a quem proporcionou a publicação dos textos, numa coletânea em que os sentires se manifestaram com amor e a sensibilidade própria dos felizes eleitos, numa partilha inesquecível. Em virtude da situação actual, não é possível proceder à apresentação do livro ao vivo, com muita pena nossa! Sabendo que tão cedo esse encontro não será possível, aos interessados em adquiri-lo, deixo aqui um horário em que estarei disponível, para o autografar:   4ª feira: das 11:00 às 15:00 - 5ª feira: das 15:00 às 20:00 - marcação prévia.   NOTA:  https://www.youtube.com/watch?v=Qr7

  O TEMPO, NESTE TEMPO… O tempo que passamos com amigos e familiares, merece a nossa atenção nas diferentes maneiras como nos relacionamos e com o mesmo cuidado com que cuidaríamos dum jardim. Através dos contactos estabelecidos, é possível determinar o grau de empatia e a capacidade de desenvolver sentimentos que se vão manifestar nas actividades de grupo. O relacionamnto com os nossos pares é como uma dança, seguindo um ritmo próprio e uma coreografia em que as diferenças de tornam aparentes, dando-nos a consciência da necessidade de ter especial atenção à forma como vamos reagindo a cada passo dado, seguindo a música da alma e o prazer daquela acção e contacto, em verdadeira sincronia. Tocar e ser tocado é a base para o desenvolvimento de uma relação e a melhor forma de comunicação. A medida de conforto na proximidade, revela bem como reagimos perante o toque, como meio de transmissão de carinho. À medida que desenvolvemos uma relação, vamos percebendo como se vão dando as tra

  C ONVITE Ø DIA 21 DE NOVEMBRO 2020 Ø   Ø APRESENTAÇÃO DO LIVRO – MARIA EMÍLIA Ø   Ø DAS 16:00 ÀS 20:00 – NO    Ø ENTRADA CONDICIONADA Ø  (USO DE MÁSCARA E DESCALÇOS)     Caros Amigos(as), Apesar de estarmos a viver neste estado de coisas, não podíamos deixar de celebrar este encontro com a expressão de tantos sentires, manifestados por escrito e reunidos nesta coletânea a que chamei “REVOLUCONÁRIOS E DESCOBRIDORES” – Um Grupo de Almas . Dadas as condições possíveis, faremos a respectiva reportagem ao vivo, para mais tarde partilhar, usando a tecnologia disponível, com a colaboração dos voluntários mais competentes. Agradecendo, antecipadamente, a vossa compreensão e a vossa presença. Um grande abraço

  Em breve, mais uma coletânea de textos, saída de muitos “sentires”. Grande é a alegria na partilha, gratos pela oportunidade de dar e receber, sendo a capa da autoria de Gonçalo da Costa Sousa (meu neto), contando com a preciosa ajuda da minha amiga Eduarda Feio e do António, meu marido, que vai tendo aquela paciência para continuar a ser   meu cúmplice, nesta aventura que é a vida e, mais ainda, quem me “empurrou”, contribuindo para este novo projecto. Na verdade, com este “Grupo de Almas”, tenho vindo a descobrir o que sou e para onde vou a cada passo! Um livro, como um filho e as árvores, são heranças perenes, “REVOLUCIONÁRIOS E DESCOBRIDORES” sempre!!!                                          OM SHANTI OM       

    AQUI, VOU-VOS CONTAR… O tempo de chuva, neste Outono diferente, levou-me a aproveitar o dia livre de tarefas com horário, para continuar a passar em revista as minhas numerosas pastas, onde tenho guardadas as provas escritas das muitas vivências e variadas experiências, que guardo como lembrança e testemunho de um trabalho que já conta alguns/muitos anos. Tenho estado a apostar na ideia de deixar para os vindouros as minhas memórias e recordações arrumadas e, criteriosamente, escolhidas, sabendo que nem tudo o que se passou interessa. Ao mesmo tempo, guardar aquilo que poderá ficar como exemplo de vida ou estímulo. Não sou saudosista, mas acho importante rever o que foi, para garantir uma paz de espírito na certeza de um dever bem cumprido. Os livros que escrevo têm o mesmo papel, memórias guardadas, num processo que me tem servido para me organizar mental e emocionalmente, com o espírito sintonizado com as altas esferas. Nesta senda, encontrei uma série de cartas - no tempo em

  SONHOS Os sonhos são um convite a explorar a nossa imaginação, desejos e fantasias, percebendo como a criatividade se apresenta exacerbada ou sob a forma de figuras simbólicas, um reflexo daquilo que ansiamos. Sonhar é um dos modos de obter as pistas necessárias para nos dar a perceber um potencial inerente às experiências vividas e que é possível traduzir num ideal de vida a acontecer em cada momento. Para sonhar é fundamental descontrair, deixar fluir e aceitar os acontecimentos sem reservas, respeitando a natureza que rege os nossos ciclos, naturalmente instáveis. Entramos noutro tempo e noutro espaço ao abrir o coração, e permitindo as imagens que se vão sucedendo de acordo com as circunstâncias, respeitando os tempos e as necessidades. É conveniente manter uma atitude com expectativas, mas sem ficar preso a ideias preconcebidas, impedindo o normal fluxo dos acontecimentos. A nossa força reside na capacidade de entrar em contacto com o nosso potencial e aquela intuição que no

  FELICIDADE A felicidade é um estado de espírito em que os opostos não se contrariam, antes se complementam. Somos felizes quando estamos no lugar que nos compete e a fazer o que é nosso dever, nossa devoção. As dores, como as dúvidas, devem ser vividas como forma de aprendizagem dos verdadeiros valores, discriminando até à saciedade – Isto não, isto não, isto não!!! Vamos descobrindo o nosso caminho, com a consciência de que estamos aqui por alguma razão. Sejamos missionários nas palavras e nas acções, que estão por detrás dos pensamentos e das intenções. O que fazemos, o que pensamos, tem uma projecção que vai muito para além dos limites do espaço em que nos movimentamos, e assim, o papel que nos cabe será cumprido. O que fica dessa acção não deve ser confundido com as características de uma personalidade imperfeita e, por vezes, enganadora. Somos canais por onde corre uma energia que pode escapar à nossa vontade. Só temos de deixar fluir, confiando nos deuses que nos ajudam e n

  LIMITES E LIMITAÇÕES É importante ter em consideração os nossos limites, bem como as próprias limitações, para podermos saber até onde podemos ir em cada momento ou circunstância e percebermos o sentir mais profundo que se manifesta, sendo indispensável fecharmos as portas a influências indesejáveis. Tomar consciência do que sentimos, precisamos ou desejamos, é fundamental. A disponibilidade permite-nos ser flexíveis para dar e receber a cada passo, atentos aos reflexos provocados por cada situação ou relacionamento, pistas que ajudam ao discernimento, aumentando a capacidade de regular sentimentos e afectos, sem julgamentos ou recriminações. Atentos ao que sentimos, porque o corpo se manifesta de acordo com a necessidade de lutar ou fugir. Os fantasmas do passado desaparecem e a comunicação flui naturalmente em cada relação estabelecida ou quando é preciso dizer adeus a quem já não faz parte do nosso ser e do nosso estar. As experiências pessoais são de grande valor, pois tornam

  PANO DE FUNDO Por detrás das aparências reside um mundo mais autêntico. Em vez de nos cingirmos ao que nos pode parecer, somos convidados a abrir uma porta para perceber que o que está à superfície não é mais do que a expressão do nosso sentir mais profundo e das necessidades prementes que ainda não se manifestaram. Ao tomarmos consciência desse verdadeiro sentir vamos ao encontro do que é preciso conhecer e perceber, igualmente, algumas das nossas vulnerabilidades, para conseguir avançar com o processo de evolução em curso. O equilíbrio é fruto do que nos preenche, uma evolução contínua, que apresenta desafios e nos obriga a mergulhar em todos os aspectos da natureza humana, mesmo que estejamos dedicados a uma particular faceta, tendo em conta as nossas diversas necessidades – trabalho, diversão, afectos, descanso, etc.. Há a considerar os pesos do passado que se mostram e podem formar barreiras que impedem a natural evolução positiva que se deseja. Os medos que nos assaltam são

     A ALMA E OS SEUS PERCURSOS “Todos buscamos um sinal que mostre a nossa força e, afinal, ela está sempre aqui tão perto… Basta parar e recordar!!!” Neste momento em que escrevo estas linhas, os meus pensamentos mais elevados juntam-se aos que lerem estas palavras. A paz reina neste espaço de encontro, apesar de todos os cansaços, todas as dúvidas e todos os medos. As sombras do passado desvanecem-se como por encanto e a harmonia estabelece-se em cada gesto, cada acção, numa demonstração clara da sabedoria própria de quem se sabe guiado e protegido. Os nossos passos pisam chão seguro, olhos postos no horizonte, deixamo-nos levar confiantes, sem expectativas,   mas com a certeza no coração. Juntos faremos o caminho da alegria, do respeito mútuo e da liberdade, continuando o processo de desenvolvimento que iniciámos, noutro tempo, noutro lugar. Neste ponto em que nos encontramos, concentramos toda a nossa energia, preparados para a grande expansão. Caminhamos sós, mas não sozi

   SINTONIA A sintonia é um contacto que se estabelece para além da razão e da vontade, criando laços que nos penetram com a sua influência, sem que percebamos porquê. A sintonia nada tem a ver com afectos, pois existe para além do corpo, lembrando ligações anteriores, de um nível de consciência, que não aquela em que estamos inseridos. É fundamental termos consciência de que funcionamos entre razão e intuição e que, para que os objectivos propostos se concretizem é necessário captar as informações chegadas pela intuição e, com elas, proceder à sua realização, usando para isso a razão. Com a meditação, atingido um estado de super consciência, é possível apontar na direção certa, com a inspiração adequada às tarefas em vista. Há contactos que se estabelecem através das vibrações que se vão captando, no meio que nos rodeia, mesmo que não estejam manifestadas materialmente. São informações úteis que nos ajudam a ver para além da aparência e saber mais do que aquilo que se consegue d

  SUBIR A MONTANHA E OLHAR O MUNDO Quando nos propomos iniciar um caminho, fazemos os nossos planos e definimos um objectivo a alcançar. De acordo com esse objectivo preparamo-nos para o atingir, pensando, com optimismo, que nada pode falhar pois nada nos falta. Ao pretendermos viajar temos, à partida, conhecimento do destino pretendido e só precisamos de arranjar um meio de transporte ideal e acessível, marcar a data, fazer as malas e partir na hora aprazada. Embarcamos, confiantes e seguros. O tempo de viagem depende da distância que nos separa do ponto de chegada. Pelo caminho vamos saboreando, apreciando, a paisagem e as pessoas que connosco viajam ou connosco se cruzam. As peripécias e experiências que se vão sucedendo serão importantes, ou talvez não. O que importa verdadeiramente é chegar, por isso, é necessário não parar demasiado tempo nos lugares de passagem e não perder o norte, tomando o sentido errado. No entanto, creio que essa perda de orientação é momentânea e vol