O TEMPO, NESTE TEMPO...

 



O TEMPO, NESTE TEMPO…

O tempo que passamos com amigos e familiares, merece a nossa atenção nas diferentes maneiras como nos relacionamos e com o mesmo cuidado com que cuidaríamos dum jardim. Através dos contactos estabelecidos, é possível determinar o grau de empatia e a capacidade de desenvolver sentimentos que se vão manifestar nas actividades de grupo.

O relacionamnto com os nossos pares é como uma dança, seguindo um ritmo próprio e uma coreografia em que as diferenças de tornam aparentes, dando-nos a consciência da necessidade de ter especial atenção à forma como vamos reagindo a cada passo dado, seguindo a música da alma e o prazer daquela acção e contacto, em verdadeira sincronia.

Tocar e ser tocado é a base para o desenvolvimento de uma relação e a melhor forma de comunicação. A medida de conforto na proximidade, revela bem como reagimos perante o toque, como meio de transmissão de carinho. À medida que desenvolvemos uma relação, vamos percebendo como se vão dando as transformações, em que as dificuldades se vão eliminando, passando a tomar mais consciência do que somos e como somos.

As necessidades e os desejos emergem naturalmente e, através de algum diálogo, é possível ir mais além num autoconhecimento construtivo, ficando a perceber o que, realmente, queremos ou pensamos, na comunicação e na interacção. No dar e receber se entende o todo que somos, alcançando um potencial expresso nas acções de cada dia, na racionalidade e na sensibilidade. Activos e receptivos em cada momento, despertando para uma realidade em que as qualidades emergentes passam a ser o factor primordial para a concretização dos objectivos. Na vida somos como testemunhas, capazes de manifestar sentimentos com toda a verdade, dando respostas aos desafios apresentados nas diversas circunstâncias, controlando as emoções para que cada palavra, cada gesto, sejam manifestações amorosas e sinceras. Quando nos mostramos, proporcionamos contactos inesperados, que podem ser a ocasião de ir mais além, naquela experiência. O processo torna-se numa verdadeira autocura, num caminho em que os obstáculos se transpõem e se goza o prazer de estar em plenitude do ser, aqui e agora, sabendo nós, que o tempo, verdadeiramente, não existe!!!

                                        OM SHANTI OM



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