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A mostrar mensagens de julho, 2008

SER E ESTAR

Quando dizem: “Quero saber quem sou”, partem do princípio que há uma versão completa do vosso Ser que, talvez, se tenha perdido pelo caminho. Ao quererem encontrar Deus, pensam exactamente da mesma maneira. No entanto, estão “em si mesmos” o tempo todo e, constantemente, a tornar-se no que são… Deus e a psique em permanente estado de expansão – silenciosamente e em constante mutação. Seth (“The Nature of the psyche) O Mestre Seth é uma entidade que se pronuncia através de comunicações mediúnicas (canalizações) que começaram nos anos 70 com Jane Roberts e o seu marido Robert F. Butts, uma relação que se prolongou durante seis anos. O material captado está publicado numa série de livros que são lições de vida para quem está em processo de ampliação da consciência. Tive contacto com o primeiro destes livros, em 1980, num tempo em que pouco ou nada chegava cá informação desta natureza. Confesso que só mais tarde me debrucei sobre ele, curiosamente, num momento em que necessitava de ter re

CAMINHOS

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Quando chego ao fim de cada ano lectivo, procuro fazer uma revisão do caminho percorrido, em termos de processo evolutivo e experiências vividas até à saciedade. Mentalmente, deixo passar o “filme” realizado pelo Grupo de Almas a que pertenço e que me honro de orientar os passos individuais e colectivos, aprendendo com os que se dispõem a aprender, aqui e agora, comigo e com aqueles que me assistem nesta tarefa. Nestas ocasiões, dedico alguma atenção às mensagens que os Deuses me proporcionaram, nos momentos cruciais da minha existência, nesta busca de auto-conhecimento e auto-realização e pelas quais estou grata pela ajuda na tomada de consciência e na capacidade de prosseguir, sem vacilar. Os momentos mais obscuros revelam-se como indicadores da necessidade de confiar cada vez mais em mim e no que faço. Creiam que não é fácil caminhar sem directrizes próprias, numa forma de actuar que se baseia na espontaneidade. Sei que nada está decidido, embora tudo tenha sido delineado à partida,

CONSCIÊNCIA E SENSAÇÕES

Podemos voltar ao passado como se fosse hoje, mas é preciso entender que o mesmo não se passa com as sensações dessa mesma vivência. O objecto da nossa observação será o mesmo, a sensação é que passa a ser outra pois as circunstâncias são diversas, a distância amadurece a discriminação e a consciência ampliada dá uma nova perspectiva da situação. Passamos a olhar aquele “retrato” com outros olhos, fazendo uma avaliação dessa informação com clarividência e alguma objectividade. Quando a memória circunstancial dispara, ficamos perante uma pista preciosa que nos permite trabalhar sobre as impressões deixadas por essa experiência que, de algum modo, nos marcou. Se, por exemplo, eu for invadida por uma súbita onda de tristeza, não posso ignorá-la! É um dado que a minha consciência me oferece e eu aceito-a por saber que faz parte de mim e me quer dizer alguma coisa. Até posso dar comigo a pensar que não tenho razão para estar triste, mas uma coisa sou “eu” outra é aquela tristeza e que a tri