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A mostrar mensagens de janeiro, 2008

A SAGA CONTINUA

As mil e uma Vidas que vos prometi contar, seguem agora com a minha ida para Moçambique onde pretendia passar uma temporada com o meu marido que, nessa altura, estava embarcado numa fragata. Como pensava ter uma estadia relativamente curta, agarrei em dois dos meus filhos (o 2º e a 4ª, ainda bebé) e meti-me num navio de passageiros que era a única maneira de conseguir lá chegar sem despender muito dinheiro que, como sabem, não abundava. A viagem durou cerca de 20 dias e, quando atracamos na, então chamada, cidade de Lourenço Marques, tivemos a notícia de que a guerra tinha rebentado também naquela terra longínqua. Passava-se isto em 1964, três anos depois do mesmo ter sucedido em Angola. Não fiquei muito assustada pois informaram-nos de que os problemas se passavam no norte. Outra novidade que fui encontrar, tem a ver com o facto do meu marido me dizer que iríamos ficar numa casa que ele havia alugado pois a ideia de irmos para uma Residencial com duas crianças não lhe parecia cómodo n

PRIVILÉGIO

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A semana passada, para além de ter andado muito ocupada e de ter tido uma inflamação na garganta que me cansou demais, tive o privilégio de viver uma experiência única e inesperada que me fez esquecer estas pequenas fragilidades. Estava muito sossegada no meu canto, quando recebo uma mensagem escrita da minha Amiga Aldina Duarte a participar que tinha a matriz do seu próximo disco e que gostaria muito que eu o ouvisse em primeira-mão. Claro que não hesitei em aceitar tão gentil convite e passámos a tarde juntas, atentas e deliciadas com o momento. O disco, de seu nome “Mulheres ao Espelho”, é fantástico e vem confirmar aquilo que eu sinto em relação à sua forma de cantar, ou seja a Aldina Duarte é a Juliette Gréco do fado! As letras, na maioria suas, são espectaculares e o acompanhamento dos músicos é excepcional, como sempre. Espero que se consiga a sua rápida edição pois é uma mais valia para a música portuguesa e, particularmente, para o fado na sua essência. A Aldina Duarte tem fei

MIL E UMA VIDAS III

Acabadas que foram as festas, retomo o fio à meada para vos contar um pouco das minhas numerosas Vidas, que têm sido a minha grande fonte de aprendizagem e desenvolvimento pessoal e espiritual, pois tive de me adaptar a várias circunstâncias e a vários acontecimentos que me obrigaram a crescer muito para além da própria idade. Quando nasceu o nosso terceiro filho, já na nova casa, tivemos a alegria de receber nos braços uma linda menina de olhos azuis que encantou quantos a receberam. Nesse tempo não havia ecografias, por isso, a surpresa foi grande. Tinha tido dois rapazes, daí pensarem que o terceiro também seria do género masculino! Entretanto, acontecimentos familiares, não muito agradáveis, obrigaram-nos a procurar nova casa!!! Não foi fácil porque, com três filhos e pouco dinheiro, as casas em Lisboa já muito caras e não haver as facilidades de empréstimos como há agora. Acabámos por ir parar aos Olivais Sul que, nessa altura, começava a desenvolver-se e era considerado um bairro

FELIZ 2008

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Caros Amigos(as), Num tempo em que a a consciência nos leva a perdoar, a esquecer e a pôr toda a energia captada na ideia de que o que, realmente, conta é o Amor Incondicional para que alcancemos a verdadeira Paz, nada mais é preciso para entrarmos no novo ano com alegria. Caminhemos, pois, com a esperança em alta e a força que nos dá sabermos que estamos sós, mas não sózinhos. A todos quantos me acompanharam nesta senda, durante o ano que finda, BEM HAJAM!!! Um grande a fraterno abraço, OM SHANTI OM