PANO DE FUNDO
PANO DE FUNDO
Por detrás das aparências reside um mundo mais autêntico.
Em vez de nos cingirmos ao que nos pode parecer, somos convidados a abrir uma
porta para perceber que o que está à superfície não é mais do que a expressão
do nosso sentir mais profundo e das necessidades prementes que ainda não se
manifestaram. Ao tomarmos consciência desse verdadeiro sentir vamos ao encontro
do que é preciso conhecer e perceber, igualmente, algumas das nossas vulnerabilidades,
para conseguir avançar com o processo de evolução em curso.
O equilíbrio é fruto do que nos preenche, uma evolução
contínua, que apresenta desafios e nos obriga a mergulhar em todos os aspectos
da natureza humana, mesmo que estejamos dedicados a uma particular faceta,
tendo em conta as nossas diversas necessidades – trabalho, diversão, afectos,
descanso, etc.. Há a considerar os pesos do passado que se mostram e podem
formar barreiras que impedem a natural evolução positiva que se deseja. Os
medos que nos assaltam são energias destituídas de luz e quando as iluminamos
deixarão de ser obstáculo ao desenvolvimento proposto e desejado. A alegria
passará a ser uma constante com a força de quem sabe, que sabe.
O mundo não é feito a preto e branco, sabemos que é
constituído por mil e umas cores e suas respectivas tonalidades. As palavras: ”sempre”
e “nunca”, “tudo” e “nada” deixarão de fazer parte do
habitual léxico que usamos inconscientemente e que tem um peso que é preciso
aliviar. Abrindo os olhos passamos a ver o que estava envolto numa nuvem ou
fora do nosso alcance. Muita coisa nos escapa quando não damos a atenção
devida, sendo fundamental analisar os factores que não nos deixam sentir o que
realmente somos e o que queremos. Preenchidas as necessidades, é possível
prosseguir com os objectivos a alcançar e sermos felizes no todo que somos. As
nuvens do nosso descontentamento, dissipar-se-ão e o caminho poderá ser feito
com a confiança dos eleitos, dos que pisam o chão com firmeza e olhos postos na
luz!!!
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