UNIDADE NA DIVERSIDADE


Ainda a propósito do Grupo de Almas de que vos falei, debruço-me hoje sobre o tema acima mencionado que encaixa perfeitamente nesta ideia.
A “Unidade na Diversidade” é um conceito que resulta da consciência de que somos uma partícula da divindade ou essência, manifestada naquilo que compõe o nosso corpo como “habitat” da Alma. A energia que somos encontra-se temporariamente aprisionada pelos elementos que se debatem na adversidade residual. Cada movimento, cada acção, arrasta consigo as projecções de um passado, próximo e distante, avançando para que o equilíbrio se mantenha em qualquer circunstância, ao mesmo tempo que a percepção da relação com o TODO aumenta.
Meditamos e, de repente, o tempo para, de tão estabelecido que fica naquele momento, sem que tenha importância o que foi e o que será; tão ilusório como as nuvens que, ao longe, parecem pairar sobre a montanha que se avista. De frente para o mar, constatamos que o mundo é, definitivamente, redondo e que a sua forma esférica nos permite concluir que rolamos no espaço, desafiando o desconhecido. Nesta longa viagem, sustentamos ideias, conceitos e fomentamos preconceitos que nada têm de verdade porque se constroem e desconstroem a cada instante.
O momento que assim vivemos é um eterno presente e, por isso, intemporal. Tentando segurá-lo na palma da mão, podemos ver o coração sangrando na dor da ignorância. Viver neste “presente” deixa-nos ver o que não está à vista, o que está para além do sofrimento e da escuridão que envolve as mentes que se agarram a passados que não têm futuro. Esta jornada da inteligência e da consciência, é uma prática de Yoga que nos leva à integração, de maneira que o que esteja fora seja igual ao que está dentro. Deste modo vamos lutando até que alcancemos um estado de graça em que a nossa vibração se mantenha sempre elevada.
Pertencer a um grupo de Almas dá-nos a segurança e a confiança que nos permite, algumas vezes, entrar em contacto com outras almas noutros grupos para que possamos partilhar, mais amplamente, o que vamos “experienciando” e aprendendo com a ajuda dos nossos próprios pares.
Continuemos, pois, a vibrar como uma unidade na diversidade, formando uma corrente de energia em que os elos se reforçam para resistir ao impacto de forças provocadoras de instabilidade e crescendo no sentido próprio de uma frequência grupal, dentro de um TODO que é este Universo.
Fiquem bem!

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