QUEM CONTA UM CONTO...

                                                            IMPORTÂNCIA Aquilo que nos toca particularmente, ganha uma importância no sentir mais profundo, e toma uma forma específica, que serve para a avaliarmos. A partir daí podemos desenvolver uma acção que seja a mais adequada à circunstância, de maneira a que nos satisfaça.   Por vezes damos demasiada importância a coisas ou situações, e na volta, o seu peso não era tão grande assim... Se somos exigentes pode-se tornar difícil não ligar ao que vai acontecendo no dia a dia,   ou quando alguma lembrança assume o papel principal, e   teima em permanecer implantada na nossa cabecinha! De qualquer forma, o que sentimos intensamente, terá o seu valor, sendo conveniente fazer-lhe a devida avaliação, dando atenção, ao mesmo tempo que a podemos trabalhar, analisando as suas r...

                                                                                                                                                   SAUDADES Não me considerando uma saudosista, reconheço, no entanto, que esta palavra tão portuguesa, me bate à porta, de vez em quando, mas tomando-a no bom sentido! Partilhando este sentir aqui e agora, com gosto. Há aquelas saudades boas que nos levam às memórias, onde tivemos a oportunidade de experienciar circunstâncias e relações que nos tocaram particularmente, continuando, apesar de tudo, no nosso seio. Quando me lembro dos tantos contactos que despertaram sentimentos e ...

                                                                           CURIOSIDADE Quando entrevistam crianças na televisão há o costume de lhes perguntar o que queriam ser quando fossem grandes, e constato que as ditas crianças raramente sabem responder… Com esta ideia, veio-me à lembrança tentar pensar o que responderia se me tivessem feito essa pergunta na minha infância. É verdade que, nesse longínquo tempo, as crianças não tinham a importância que têm hoje, com um papel relativamente apagado, e a não se preocuparem com o nosso sentir ou desejo! Os pais tinham por hábito conduzir os filhos para os caminhos que lhes parecessem mais adequados, a não ser que houvesse alguma vocação nitidamente manifestada. Tanto quanto me recordo, a única coisa para a qual tinha vocação era andar de biciclet...

  VIBRANDO Sendo de natureza emocional, acontece-me vibrar, quando algumas emoções me provocam esse sentir, e é um gosto deixar que o corpo se manifeste com as lágrimas a aflorarem. Talvez que a minha idade avançada, seja responsável por esta condição, mas na verdade noto que estou um pouco mais piegas, e não me importo... As imagens, as acções ou alguns comportamentos, não podem deixar de me tocar, sem precisar de as mostrar, pois é algo muito privado, e assim evito preocupações alheias, a não ser quando inevitável, naturalmente! Chorar é bom e alivia, quando o coração aperta, de preferência com alguém a apoiar-nos nesse momento. É mesmo agradável, vibrar com os acontecimentos excepcionais, com as celebrações particulares e manifestações amorosas, mas confesso aqui também, a minha fraqueza ao dizer-vos que me emociono com os golos do meu clube (Benfica). Eu explico… O meu pai, na sua juventude, foi desportista neste clube, e um dos sócios mais antigos, tendo-nos passado essa c...

  VARIAÇÕES A vida apresenta-nos muitas variações de qualquer tema, se dermos atenção ao que se passa ao nosso redor, e quantas vezes somos surpreendidos por coisas que nos prendem o olhar, começando a apelar a um sentir inexplicável, mas premente! Quando ando na rua, ou mesmo em casa, os meus olhos poisam nas imagens ao meu redor, e se alguma me prender particularmente, espero pelos sinais que me levem a guardá-la, tirando a foto, que trabalharei mais tarde. Acaba sempre por haver uma emoção a ela associada, sendo que tem de transparecer nos arranjos que farei com ela mais tarde. O resultado pode vir a ser inesperado, pois vou à descoberta daquilo que as minhas aplicações me oferecem, sendo um motivo de grande satisfação, quando sou surpreendida com as opções oferecidas, e a minha exigência a comandar as operações e a saborear o que se vai apresentando. Tenho de gostar do que vejo e do que sinto, para o propósito ocasional, pois ...