SENSIBILIDADE E BOM SENSO


Há uma semana que este título me aparece na cabeça e como, normalmente, é por aí que começam os textos que vos apresento ttive de lhe dar atenção. As ideias começam a andar às voltas até que tomem a forma definitiva e, nessa altura, posso dizer que estão prontas para serem passadas a limpo e levadas para o éter.
Sensibilidade e bom senso são temas prementes no que respeita a espiritualidade (mediunidade). Quando treinamos a nossa mente através da meditação transformamo-nos em emissores e receptores com grande capacidade e bastante fidelidade, sendo canais por onde passa muita informação que se regista de acordo com a própria competência, permitindo a sua descodificação.
Ao longo dos anos de prática de meditação, vivendo uma vida em que tento integrar o fora com o dentro e vice-versa na harmonia possível, tive ocasião de experimentar contactos de natureza subtil elevada, fosse através de mim própria ou através das pessoas que foram passando por mim no seu desenvolvimento pessoal e espiritual. Os primeiros contactos foram surpreendentes e algo assustadores pela sua validade e importância para o nosso crescimento pessoal e comunitário! As entidades espirituais têm um refinamento energético que faz com que tenha de haver uma adaptação mútua e o seu contacto implica uma purificação de corpo e alma, sendo preciso uma disponibilidade do receptor pois os espíritos elevados só nos contactam se estivermos receptivos e a ocasião se apresentar necessária e favorável. Ao contrário do que algumas pessoas imaginam, não há contactos por encomenda, nem com hora marcada, embora possamos “programar” um encontro quando a ocasião isso pede. No entanto, temos de nos manter limpos de desejos egoístas ou interesseiros para que o contacto se torne realidade e seja bem sucedido.
O bom senso é um factor primordial nestas matérias e o respeito por estes assuntos é fundamental. A mediunidade pode ser um pau de dois bicos, pois pode dar origem a um crescimento do Ego que poderá dar como resultado o mau uso de poderes inerentes a esta faculdade inata ou adquirida. Todos somos médiuns porque todos estamos em contacto permanente com o universo e alguns refinam essas qualidades como forma de auto ajuda ou solidariedade, outros aproveitam-se disso sem grandes escrúpulos. A intuição, como a inspiração, não são senão uma manifestação desse poder. Quando o usamos com consciência e ponderação, será um dom estimável e de grande utilidade, senão poderá acontecer que o teto nos caia em cima… Feitiço virado contra o feiticeiro…

“O Infinito tem a sua expressão naquilo que materializamos, sem expectativa de retorno pois a consequência dos nossos actos é uma cadeia que nos prende à Essência de onde somos oriundos. Somos constantemente seduzidos pelos elementos e nessa ligação amorosa criamos e recriamos para que se cumpram os desígnios de Deus.”

Fiquem bem!

Comentários

Aldina Duarte disse…
Lá tenho eu material para reflectir por mais um mês... obrigada, amiga. Assim Seja!

Até sempre
Maria Emília disse…
Pois...é para isso que estamos aqui!
OM SHANTI

Beijinhos

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