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A mostrar mensagens de maio, 2009

HOMENAGEM

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“ Chegamos ao Mundo a partir do NADA. Crescemos em todos os sentidos, ansiando por voltar ao NADA.” Esta semana, duas amigas minhas, perderam os seus companheiros de longa data e não podia deixar de as homenagear em mais esta difícil etapa. Ambas são pessoas dedicadas e fiéis aos seus ideais, tendo dado o seu amor, a sua devoção a quem partilhou consigo alegrias e tristezas ao longo da vida em comum. Nos tempos que correm, é de assinalar comportamentos excepcionais e grandeza de sentimentos a toda a prova. Chegamos ao mundo a partir do nada e temos de viver com essa consciência para que possamos regressar ao nada e descansar na Essência. Ao prestar aqui a minha homenagem, manifesto publicamente a grande amizade que me une a elas. Partilhámos tanta coisa, vivemos perto e longe sem nunca, verdadeiramente, nos separarmos. Amizade é, para mim, a manifestação sublime do amor incondicional, aquele Amor que não se explica, apenas se sente em cada acção e cada palavra. O corpo regista emoções,

MUDANÇAS

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Acácias Agapantos Há quase 26 anos que faço o mesmo trajecto de manhã para vir trabalhar. Vou observando o caminho e o que me rodeia, ao mesmo tempo que oiço música. Quando estou a chegar à Praça do Marquês de Pombal, avisto à direita o Parque Eduardo VII. Nos primeiros tempos, na Primavera, deliciava-me com as flores lilases e brancas que rodeavam a praça e, mais bonito ainda, as acácias floridas que enchiam de cor o Parque. Infelizmente, tenho vindo a constatar que as flores da praça foram substituídas por rosas. Nada a reclamar, a não ser que as anteriores combinavam perfeitamente com as árvores que pintavam de índigo os verdes circundantes. É com grande tristeza que tenho vindo a assistir à gradual degradação desta paisagem citadina, à medida que as pobres acácias vão sendo consumidas pela poluição dos carros, para além do seu envelhecimento natural. A mancha azul está a desaparecer a pouco e pouco! Acontece o mesmo às árvores que enfeitavam a rua mais acima, por onde também passo.

RELATIVIDADE

“Os anos passam, mas o tempo fica. O que é o tempo afinal? Sabemos que há horas, minutos e segundos e, no entanto, não lhe conseguimos tomar a medida. O tempo, umas vezes, passa devagar, outras vezes, corre veloz atrás das sombras que nos perseguem a cada passo, é engraçado o tempo…” In “Caminho da Sabedoria” de Maria Emília (editorial, “Angelorum Novalis”) Como devem calcular, estou sempre a receber, via internet, aquilo a que chamo “postais”, que nos trazem belas imagens e palavras sábias que nunca são demais, para além de algumas informações úteis ou alguns ditos jocosos. Algumas coisas, pelo seu interesse, guardo para utilização futura, outras são de passagem rápida. Uma das que, recentemente, chamou a minha atenção, foi um”Site” que permitia calcular a nossa idade nos diversos planetas, Terra inclusive. Puro divertimento, mas que me deu para pensar na relatividade das situações. Assim, posso escolher viajar até Marte onde a minha idade é 37 anos se, por ventura,