PARAGEM NO TEMPO




PALAVRAS QUE DÃO PAZ SÃO PALAVRAS BOAS, BELAS E VERDADEIRAS, SÃO PALAVRAS DE HARMONIA.”

                                                                       BHAGAVAD GITA

Serve esta introdução para retomar a sequência do contacto feito através deste meio. Como já tenho dito, só escrevo quando sinto esse apelo irresistível e a ocasião o justifique. Não devemos precisar de razões, pois a razão nem sempre as conhece…
O mês de Dezembro foi particularmente atribulado cá para os meus lados! Acho que os astros deviam estar muito mal posicionados, provocando situações algo complicadas a vários níveis. Não venho fazer deste espaço um muro de lamentações, apenas dar a entender que quando os sobressaltos acontecem, não há energia que chegue para mais nada a não ser sobreviver com o ânimo possível, arregaçar as mangas, respirar fundo umas quantas vezes e esperar que o tempo siga o seu passo. Foi isso que fiz…
Vale-me sempre o apoio familiar e dos amigos mais próximos para poder chegar agora aqui e dizer que comecei outro tempo, outro modo. Nem foi preciso fazer a passagem do ano com promessas ou desejos, porque as circunstâncias se encarregaram de me/nos mostrar que o caminho continuaria a ter os seus obstáculos, mas que esta etapa estava passada. De notar a ideia que todas as técnicas do Yoga e seus derivados (sim, quase tudo tem como base esta filosofia), são de grande utilidade, quando aplicadas a seu tempo e com a consciência ampliada o suficiente para concentrarmos a energia bastante no objectivo que se apresente. Ao darmos atenção ao Sentir que se manifesta no corpo, podemos manter um diálogo que permita negociar com as sensações e entendê-las a seu tempo. Nem sempre as informações se apresentam claras, até porque estamos sujeitos a preconceitos e a ser constantemente metralhados por outras que se mostram, igualmente, incisivas ou pertinentes. Todos dão a sua opinião, todos dão conselhos, que aceitamos pela sua bondade, sinceridade ou pela sua justeza. A partilha é um factor importante na vida social ou afectiva, sendo necessária uma disponibilidade e uma capacidade de discriminar para que as ajudas sejam, realmente, efectivas e consequentes.
Passou-se o mês de Dezembro e cá estamos prontos para levar por diante o novo ano, com a coragem e a determinação que nos prometem ser as ferramentas essenciais para levar a bom termo a missão que nos cabe, dentro do Grupo de Almas a que pertencemos. Respiro fundo e volto a agradecer aos meus Deuses mais uma oportunidade para aprender sobre mim própria e sobre a minha relação com os que me rodeiam e com os sobressaltos próprios da vida na matéria. É muito bom ajudar, mas ainda melhor contactar com ajudas e fazer, de vez em quando, umas paragens no tempo… E voltar aqui com alegria, saboreando a presença de todos e cada um neste campo virtual e, ao mesmo tempo, palpável.

Fiquem bem!



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