AFINIDADES













Quando nos apercebemos das afinidades que temos com alguns dos que nos rodeiam, tomamos consciência de que não estamos sós, pois passamos a estar em contacto com esses Seres, numa interligação à qual estamos sensíveis. A partir do momento em que nos é dado a oportunidade de partilhar as nossas próprias vivências, o sentido da vida toma outra perspectiva e passamos a estar onde temos de estar e fazer o que temos de fazer com toda a confiança.
A espiritualidade é o factor que nos permite compreender os mecanismos da mente e sentir o que temos de sentir, com a segurança de quem sabe que sabe. A ideia de perfeição passa a ser um processo relativo às circunstâncias e à nossa capacidade de transcender o que for preciso transcender. Um botão de rosa é perfeito porque tem espinhos, desabrocha e as pétalas acabam por cair murchas. É perfeita porque é assim…
O equilíbrio entre a busca espiritual e o mundo em que habitamos, está na ideia de que é preciso pensar mais em dar do que receber. É o caminho da paciência, da tolerância e da compaixão e entender que afinidade é a consciência da importância de viver em harmonia vibracional. É viver com as situações e não contra elas, ter uma visão clara do que vai acontecendo e aprender o que for para aprender, sem expectativas mas com a esperança em alta. As dificuldades deixam de ser o centro da nossa atenção e passamos a respirar com alma, dando atenção ao que, verdadeiramente, importa. Uma questão kármica, por assim dizer. O karma do passado chega ao presente e, daí se constrói um provável futuro, baseado nas intenções das acções de cada dia.
Neste fim de ano lectivo, fazendo um balanço do foram os tempos de trabalhos e vivências a vários níveis, creio poder assumir que sempre fizemos o que estava ao nosso alcance, com humildade e alegria, mesmo perante as dificuldades que as circunstâncias apresentam hoje em dia. A busca de afinidades é primordial, para não soçobrarmos ao peso de responsabilidades que, por vezes, nos escapam. A única coisa que nos permite saber se estamos a fazer o que está certo é sentirmo-nos bem, física e emocionalmente, ou seja, uma sensação de bem-estar na relação com os outros e o ambiente em que nos encontramos.
O tempo de pausa aproxima-se e é absolutamente necessário para nos recolhermos no nosso ser interior, descansando e ficando disponíveis para receber respostas às perguntas que não sabemos fazer. Quando nos entregamos a cada momento, é certo que ficamos aptos a receber as informações e ajudas necessárias ao processo em que nos encontramos. Os Guias e os Mestres que nos acompanham, têm então a possibilidade de nos contactarem e, com a sua energia, nos alimentarem. Sempre nos “dizem” que viver na matéria não é realmente fácil, por isso, é fundamental haver contacto com essas entidades superiores, para que o nosso Caminho se faça tranquilo e seguro…

Desejo a todos umas boas férias.
Fiquem bem!


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