IR PARA FORA CÁ DENTRO - Umas impressões...
Umas impressões…
Há muito que o meu marido queria sair de Lisboa e dar
uma volta para quebrar a rotina e descansar a cabeça. Surgiu a oportunidade,
por sugestão do meu filho Manel, que já tinha estado num sítio agradável, a “QUINTA
DA COMENDA”, em São Pedro do Sul. Feito os contactos, marcámos então, uma
estadia e lá embarcámos em mais uma aventura, preparados para saborear ao
máximo o que se nos oferecia, como uma oportunidade mais de conhecer novas
terra e outros lugares. Pelo caminho passámos pela barragem da Aguieira, mas não deu
para nenhum banho, apesar do calor. Seguimos viagem até ao nosso destino onde
fomos muito bem recebidos e por lá ficámos três dias, aproveitando para conhecer
a região onde se situam as Termas de São Pedro do Sul.
Foi muito agradável esta estadia! Na
volta fizemos um percurso seguindo por estradas secundárias, para termos uma ideia
das paisagens e com a intenção de passarmos por outros lugares, também, da nossa
memória. Em direcção a Aveiro, avistámos Vouzela à saída de São Pedro do Sul e
chegámos à cidade da Ria onde constatámos a enorme afluência de turistas e comprámos
os típicos ovos moles para levar para casa. Não foi possível chegar às praias
porque, sendo sexta-feira, o trânsito era demais para a nossa vontade de seguir
viagem.
Continuando, parámos em Águeda para
satisfazer a fome e descansar. O calor continuava a ser muito e, infelizmente, o
nosso país não está preparado para ter ar condicionado a funcionar em pleno.
Continuando a descer, passámos por Coimbra, onde há muito tempo não íamos. A
cidade modernizou-se em alguns aspectos, mas não está tão bonita a entrada como a que
conhecíamos… A última paragem deste breve circuito, em que fomos para fora cá
dentro, foi a Batalha, onde revisitámos o belo Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória,
vendo ao vivo aquilo que tínhamo visto e ouvido no programa “Visitas Guiadas”
de Paula Moura Pinheiro.
Terminámos estes dias com a satisfação
de podermos, uma vez mais, apreciar o nosso país, as suas paisagens e as relações humanas, apanágio deste
povo simples e tão verdadeiro.
Agradecendo aos nossos deuses mais esta
vivência, que fica na nossa memória e através destas palavras que, aqui e agora,
vos deixo.
OM SHANTI OM
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