SURPREENDER

 

SURPREENDER

Sinto muitas vezes, o gosto de ser surpreendida, com os pensamentos ou palavras que, de repente, me ocorrem e ir descobrindo a parte subliminar que escondem aquelas ideias ou emoções, pois é, a partir daí, que o meu dia, realmente, começa. Pode ser logo pela manhã ou no momento em que aquela sensação me tocou à porta, de uma maneira ou de outra, normalmente, quando estou a dar atenção a alguma coisa ou a alguém e, por vezes, ao acordar já a tenho insistente na minha cabeça. Quando assim é, torna-se imperioso começar a escrever, uma escrita automática, que requer uma grande atenção e sem interrupções alheias, com a caneta a imprimir as letras atabalhoadamente. Isso que implica ter de passar, rapidamente, para o meu tablet, pois nem sempre consigo entender ao reler o que foi escrito! Vale-me ter ainda na cabeça o som do que me foi "ditado"...

É evidente que essas impressões, quando transpostas para o computador, são devidamente trabalhadas, para que as ideias sejam claras e a servirem o seu propósito inicial, quase sempre um reflexo de qualquer circunstância ou momento, que estou a viver ou que servem a quem aquelas ideias se manifestaram, no seu processo de desenvolvimento. Valorizo particularmente as revisões do meu marido António e do meu filho Manuel, que me asseguram uma melhor escrita e me dão a perspectiva dos que a irão ler. Como "cuidadora" dum grupo de almas, que me foi "entregue", algures no tempo e no espaço, sinto ser meu dever fazer de espelho, onde cada um se vê e pode absorver os ensinamentos que lhe cabem ou lhe servem também. Nesta circunstância, a escrita é o meio que melhor se adapta ao facto, dos contactos presenciais serem mais escassos, desde que deixámos de ter o "Satsanga", como lugar de encontro.

Esta condição levou a que esses contactos tomassem a forma de simples mensagens, que partilho regularmente, através do meu telemóvel, ou textos como este, neste mesmo blog. Sabendo que há muita gente a ler, gostaria de ter mais respostas aos seus conteúdos, mesmo sabendo que o que foi transmitido, deixa de me pertencer na totalidade, e que é de direito cada um viver o que sente na sua privacidade… Apesar de tudo, o feedback que vou captando, me diz valer a pena continuar a expressar sentires, saboreando o gosto de os poder partilhar e deixar fluir esta energia que, tão generosamente, me foi oferecida pelos deuses que me/nos assistem!

Deixemo-nos surpreender o tempo todo…

             OM SHANTI OM




 

 

Comentários

ARC disse…
Com muito AMOR.Beijos LYTD 🤗💝💥💝

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