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A mostrar mensagens de março, 2006

GRANDE AZÁFAMA

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As ideias que foram surgindo com os trabalhos desde Inglaterra deram os seus frutos. Organizámos um primeiro Retiro de Yoga na Torre da Aguilha, um Seminário em S. Domingos de Rana, outro na casa de Retiros do Rodízio, na Praia Grande, ambos muito concorridos e bem sucedidos . O empenho que pusemos na sua organização deu os seus frutos. A vontade de fazer bem permitiu-nos ultrapassar a falta de experiência nestas matérias e é preciso que se diga que as pessoas que aderiram fizeram-no com a máxima abertura, colaborando o mais possível. Foi uma vivência plena de sentido e prazer. Muitos outros se seguiram, sendo que o mais trabalhoso foi aquele que fizemos em Sesimbra no antigo “Hotel Espadarte”. Foi a primeira vez que nos organizámos em pareceria com a “Associação de Yoga Sivananda”, de Madrid. Para o efeito, vieram Instrutores de lá para nos ajudarem à preparação do espaço e, o Mestre Sivayotir conduziu todo o Retiro em que participaram muitos alunos e alguns estreantes. Antes do Reti

ENCRUZILHADA

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“ As encruzilhadas da Vida dão-nos uma hipótese de escolha para seguirmos sem vacilar, prosseguindo no cumprimento dos objectivos da nossa existência. Basta dar um pouco de atenção para perceber qual o Caminho que nos serve.” Retomando o fio à meada, passo a contar-vos como fomos parar a Espanha, depois de quatro anos a voar até ao Reino Unido. A nossa revolução foi evoluindo aos sobressaltos e, com ela, a nossa moeda foi dando saltos para baixo... E, vai daí, começámos a pôr as antenas no ar para nos virarmos para Espanha afim de continuarmos com a nossa formação como Instrutoras de Yoga. Para além de ser mais barato, pensámos que seria uma boa ideia começar a levar alunos que estivessem dispostos a avançar com os necessários conhecimentos e a respectiva prática. Como sempre, veio-nos parar às mãos informação sobre a “Asociacion de Yoga Sivananda” de Madrid, tendo despertado o nosso interesse o programa que nos apresentaram para umas Férias ióguicas. A língua foi, também, um factor a

ACRESCENTANDO UM PONTO...

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Isto para vos dizer que as informações das memórias vão chegando à minha mente de forma vertiginosa e, quando tal acontece, tenho de me virar para dentro, ou seja, meditar sem precisar de me sentar na conhecida postura para o efeito. A meditação há muito que passou a fazer parte integrante da minha vida como meio de me manter em sintonia com o universo onde está tudo que é preciso saber em cada momento, cada circunstância. Sempre que me concentro de forma total, aí começam a chegar as ideias ou as sugestões adequadas ao seguimento da tarefa que tenho em mãos. A mente transforma-se em antena e capta o que paira no nosso campo magnético, e assenta que nem uma luva no nosso coração como uma evidência tão clara quanto necessária. Às vezes não sei bem porque dou comigo a pensar em algo que, por acaso, nem tem nada a ver com o que estou a fazer no momento, mas que se “agarra” ao pensamento irremediavelmente. Quanto tal acontece, preciso de me debruçar sobre o assunto e ficar à espera de sina

LEMBRANÇAS - 1980

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QUANDO MENOS SE ESPERA...

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“TUDO PASSA SEM DEIXAR MARCAS PARA ALÉM DAQUELAS QUE SÃO NECESSA´RIAS PARA AS LEMBRANÇAS SEREM LIÇÕES APRENDIDAS.” Tal como vos tinha dito, as aulas na Piscina dos Olivais tinham os dias contados, porque naquela altura o bairro era mais do tipo dormitório e, por isso não podia haver um grande desenvolvimento de actividades como o Yoga. Resolvi, pois, interromper e esperar pelos acontecimentos. Mais tarde, uma amiga minha falou-me na hipótese de dar aulas no Clube Atlético de Alvalade que ela frequentava nas classes de ginástica. Ficou-me a informação no ouvido e o bichinho da vontade de continuar despertou do seu sono... Resolvi telefonar para o Clube e perguntar se poderia falar com alguém da Direcção. Lá me apresentei e o entusiasmo que manifestaram perante a ideia foi imediato. Restava encontrar o sítio conveniente para a sua concretização. O único que nos pareceu aceitável, não tinha propriamente as melhores condições pois era uma sala usada por uma senhora que lá dava aulas de art

OUTRA VEZ CARDIFF

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Gostava que soubessem que os relatos que vou fazendo das minhas aventuras ióguicas, têm uma componente de precisão porque os tenho baseado em escritos em que expressava o que ia sentindo ou com a própria descrição do que vivia, como num diário. Os meus apontamentos, embora sucintos, têm o conteúdo principal dos acontecimentos e até tenho achado uma certa graça relê-los e deixar que venham ao de cima as emoções então vividas. Tenho aproveitado para pôr alguma papelada em dia, guardando o essencial. Não me considero uma pessoa ordenada, mas tenho um sentido organizacional que me permite ir ao encontro daquilo que, na altura, me faz falta. Ao longo da existência foram-se perdendo registos e a memória é o que é... nem sempre a mais verdadeira. Quando descrevemos factos e sentimentos perto dos acontecimentos é natural que a verdade fique, apesar de tudo, mais próxima da realidade. Ontem, por exemplo, dei de caras com duas cartas para a família em que descrevia a viagem que nos levou à 2ª f