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A mostrar mensagens de novembro, 2006

PEQUENAS COISAS

Sempre achei que há pequenas coisas que fazem a diferença na nossa vida e na dos outros, mas foi quando comecei a dar aulas de Yoga que entendi a sua importância. Atitudes, gestos ou palavras não têm de ser espectaculares para sortirem efeito no ambiente que nos rodeia. Muitas acções que, para mim, eram naturais, surpreendiam aqueles com quem comecei a contactar sem a proximidade familiar ou afectiva. Aprendi a dar atenção às pessoas com a minha Mãe que nos ensinou a validade dessa forma de estar na vida. Ao longo de tantos anos foram passando pelas minhas aulas, muitas pessoas que vinham à descoberta do Yoga como filosofia ou, simplesmente, para aprenderem o bem-estar que as técnicas e as práticas ensinam. Alguns ficavam admirados quando, passado tempo de ausência, voltavam e eu me lembrava dos seus nomes! Faço questão de conhecer as pessoas pelo nome que usam e, para isso, me concentro com alguma insistência quando as caras não se apresentam com assiduidade. É claro que, passados tan

AMOR INCONDICIONAL

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Isto do amor incondicional tem muito que se lhe diga! No meu próximo livro, a sair antes do Natal (“A Alma e os seus Percursos”, editorial Novalis), é mencionado várias vezes, mas penso que por ali vão entender o que quero dizer quando dele falo. Quem está familiarizado com o sistema de Chakras perceberá que este amor só acontece quando se alcançou um determinado estado de evolução. O plexo solar está relacionado com as emoções e, em consequência, com os afectos em que a norma é dar e receber na mesma medida, amar e ser amado(a) e, por isso, é uma zona do nosso corpo que se manifesta constantemente e sofre das perturbações mais comuns: dores de estômago, desarranjos intestinais, etc.. Amar incondicionalmente implica ter o Chakra do coração aberto e perceber que se pode amar sem gostar... Foi isso que eu disse: amar, mesmo sem gostar. Os afectos têm, por necessidade, que ter troca, enquanto quando se ama, a troca é implícita, ou seja, quando amo alguém sem dele, ou dela, nada esperar, a

ANIVERSÁRIO

Como o tempo passa... Faz hoje um ano que embarquei neste desafio que é comunicar através dum blogue. Passados que foram oitenta e tal textos, posso considerar que tem sido uma experiência, para além de positiva, fascinante. A perspectiva que tenho deste universo é sentir que estou próximo de muita gente que me “descobre”, sem a proximidade física que outros contactos exigem e, por isso, me permite gozar da liberdade própria de quem escreve sem expectativas, mas com a esperança de encontros sem apegos. Para além dos que se manifestam nos comentários, através de e.mails ou mesmo pessoalmente, há leitores anónimos que me privilegiam com a sua presença, facilmente constatada pelo número de visitas. Acho que ninguém escreve desta maneira sem esperar que alguém veja, senão bastaria criar um diário pessoal e privado. Escrevo porque gosto desta forma de comunicação e porque a timidez que me caracteriza faz com que, assim, seja mais fácil falar das minhas experiências de vida, cujas vivências

ESPERAR O INESPERADO

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De vez em quando dá-me para voltar atrás e rebuscar no meu baú das memórias, vivências tão extraordinárias quanto divertidas e que, ao mesmo tempo, sejam lições de vida para os que me acompanham como foram para mim. Numa altura em que o contacto com a “Fundação Yoga para a Paz” (Espanha) era frequente, foi-me proposto participar numas “Férias Inteligentes” que organizam anualmente e que pretendem dar às pessoas a oportunidade de gozarem uma férias repousantes e, simultaneamente, enriquecedoras com várias actividades, práticas e teóricas que fazem com que as pessoas aprendam e convivam num meio saudável e alegre. A mim calhou-me fazer um mini curso de “Shiatsu” durante três semanas, para além de atendimentos individuais, ao mesmo tempo que podia participar nas meditações matinais, nas aulas de Yoga e nas palestras que suscitassem o meu interesse. O local escolhido nesse ano, foi um belo Hotel, na Praia Branca, em Lanzarote, corria o ano de 1993. Como devem calcular, o desafio não era pe

OS ELEMENTOS

OS ELEMENTOS COMBINAM-SE PARA SEREM VIDA, MOVIMENTO, LUZ, ENERGIA E AMOR Neste dia em que a chuva nos tocou, saudamos essa energia purificadora, deixando que a nossa Alma seja consagrada no altar do Amor incondicional. A serenidade do Outono é uma passagem e um tempo de reflexão para que possamos escutar o silêncio que vai crescendo dentro de nós, resguardados, protegidos e confiantes, chegando onde temos de chegar. As folhas caem, baloiçando ao vento, tocam o chão que as recebe para serem o alimento da esperança, com os olhos postos na Primavera que nos espera. Fiquem bem!