AMOR INCONDICIONAL
Isto do amor incondicional tem muito que se lhe diga! No meu próximo livro, a sair antes do Natal (“A Alma e os seus Percursos”, editorial Novalis), é mencionado várias vezes, mas penso que por ali vão entender o que quero dizer quando dele falo. Quem está familiarizado com o sistema de Chakras perceberá que este amor só acontece quando se alcançou um determinado estado de evolução. O plexo solar está relacionado com as emoções e, em consequência, com os afectos em que a norma é dar e receber na mesma medida, amar e ser amado(a) e, por isso, é uma zona do nosso corpo que se manifesta constantemente e sofre das perturbações mais comuns: dores de estômago, desarranjos intestinais, etc.. Amar incondicionalmente implica ter o Chakra do coração aberto e perceber que se pode amar sem gostar... Foi isso que eu disse: amar, mesmo sem gostar. Os afectos têm, por necessidade, que ter troca, enquanto quando se ama, a troca é implícita, ou seja, quando amo alguém sem dele, ou dela, nada esperar, acabo por receber em troca o simples prazer dessa dádiva que acabará por ter um retorno, às vezes, sob outra forma. A lei do Karma é inexorável (acção-reacção). Amo, ponto final! Ao longo dos anos fui aprendendo que não se pode gostar de toda a gente, mas que todos são dignos de ser amados e, essa atitude, valeu-me como defesa própria. O Amor quando se aplica desta maneira, deixa no ar uma energia purificadora que assenta naqueles que estão distantes afectivamente. A proximidade requer uma atenção e uma afinidade que acontece pela necessidade de contacto quando há um Karma a cumprir, quando as ligações exigem um comportamento adequado às circunstâncias. Há Karma de país, Karma de família, Karma de Grupo, que nos obriga a uma relação tão equilibrada quanto possível para que os destinos se cumpram.
Ao longo dos anos fui convivendo e trabalhando com muitas pessoas que foram extremamente importantes para o processo de evolução em que estou inserida. Enquanto foram precisas, essas relações, duraram e foram muito profícuas. Logo que deixaram de ser necessárias, extinguiram-se por conta própria ou levadas pelas circunstâncias que provocaram o afastamento, mais ou menos doloroso ou difícil, mas necessário a ambas as partes. Nós somos, por natureza, seres em que os apegos são uma constante. O caminho espiritual, não se compadece com essa atitude e, à medida que avançamos, percebemos que é bom amar sem apego, que essa maneira é aquela que nos proporciona maior liberdade de acção para podermos escolher com quem queremos conviver, trabalhar ou formar família. O Homem é multifacetado na sua essência e precisa de vários contactos para se sentir inteiro e perceber quem, verdadeiramente, é.
O amor incondicional é, se quisermos, o AMOR ele próprio, pois o Amor É! Não sei se me fiz entender?... Às vezes passam-me assim umas coisas pela cabeça e apeteceu-me partilhar convosco este pensamento... Até gostava que se manifestassem, partilhando comigo o que pensam também sobre o assunto.
Fiquem bem!
Comentários
No entanto eu ainda sou pequenina e, só por momentos, abri uma janela no meu ego. Depois disso, as cortinas pesadas dos medos insistem em tapar essa janela que, agora sei, existe.
Beijos!
Quem viu a Luz, jamais quer voltar a estar na sombra.
UM grande abraço cheio de AMOR.
Um beijinho
Suzy
as coisas que só a Maria Emília me faz pensar, obrigada também por isso!
beijos