ALEGRIA







“A alegria é um estado de espírito conquistado pelas Almas que, a cada passo, se expandem e se elevam ao encontro da Essência. A leveza do Ser é uma condição adquirida, apesar de todos os percalços, sendo o corpo um mero instrumento de acção. As dores manifestam-se como sinais evidentes da nossa materialidade, lembranças de um passado que, por vezes, nos deixa perplexos.
E, no entanto… tudo passa pois tudo é movimento!!!”

Quando chego ao fim dum ano lectivo (por coincidência calha no dia dos meus anos), dou comigo a fazer uma revisão a tudo quanto foi feito e vivido nesse período, tanto a nível de trabalho como familiar. Na minha filosofia de vida, as coisas misturam-se naturalmente, visto que a relação com alunos, discípulos e pacientes tem uma componente afectiva indissociável, apesar das distâncias que têm de ser mantidas. Não é muito fácil, mas tem de ser assim! A cura faz-se pelo toque e pela palavra para que haja uma interacção profunda, um contacto que transcende os corpos e as aparências. A comunicação vai-se dando à medida que a confiança se estabelece e haja um entendimento espiritual que não se compadece com a razão, mesmo que ela continue a ter o seu papel. Foi assim este ano e será assim neste Caminho que me foi traçado e que aceitei inevitavelmente.
Tal como a alegria, a harmonia conquista-se com a atenção dada aos sinais que se vão descodificando à medida que a consciência desperta. O corpo é o instrumento principal da nossa evolução, pois é nele que se registam todas as informações, uma sabedoria de experiências feita que é preciso explorar, se se quiser avançar com os Karmas do passado resolvidos. O Karma do futuro resulta de um trabalho feito no presente. O aqui e agora a toda a linha.
A Lei do Karma (acção e reacção), rege a maneira como olho o mundo e as pessoas com quem vivo e trabalho, actuando com desapego e a atenção necessária para poder avaliar o que sinto e o que percebo do que sinto, sem preconceitos nem julgamentos. Quando me sinto bem, é sinal de que estou a fazer as coisas certas, mesmo que, por vezes, me pareçam estranhas… Nem sempre entendo os sinais à primeira, mas aprendi a confiar nas manifestações que o meu corpo apresenta, distinguindo o que é importante e o que é descartável. O que resta na memória é a fonte onde vou beber a energia que me permite continuar leve e livre e com a alegria que é apanágio de uma boa relação com os Deuses que me assistem nesta minha passagem pela Terra.
Foi um ano cheio em vivências de toda a ordem que me permitiram aprender tanto. Que mais posso desejar?...




Fiquem bem!

Comentários

Aldina Duarte disse…
Que mais posso desejar? É uma sensação de plenitude e uma grande alegria...

Beijinhos de profunda amizade!

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