TRANQUILIDADE E SILÊNCIO
“NA TRANQUILIDADE DO SILÊNCIO QUE SE INSTALOU
NA
CIDADE, SE ESCREVEM OS PENSAMENTOS QUE NOS
TRANSCENDEM PARA ALÉM DAS PALAVRAS…”
Esta fase que
estou/estamos a viver tem-me permitido
fazer deste tempo um espaço em que a interioridade se faz num processo
em que a tomada de consciência é um factor decisivo em cada momento do dia, que
vai escorrendo por entre os meus/nossos dedos, sem olhar a consequências
imediatas, provocando estados alterados em que me/nos vemos levados a acreditar
que estamos e somos, aqui e agora, com a certeza de que nada, nem ninguém pode
perturbar a minha/nossa paz.
Nesta situação
imprevista fomos apanhados e, os mais ou menos prevenidos, tivemos que ir ao
baú das experiências de vida e respectivos conhecimentos adquiridos, para levar
cada dia como uma lição, embora sabendo que ninguém ensina nada a ninguém, pois
cada um aprenderá aquilo para que está preparado ou disposto a aceitar como
ensinamento precioso. Na tranquilidade deste silêncio estranho, os pensamentos
brotam inesperados e, por vezes, provocadores… A meditação é o meio ideal para
lidar com este assombro, uma vez que a razão perde força e a intuição emerge
radiante e claríssima para nos apontar definitivamente o caminho e, cada passo
dado, terá a sua consequência cármica positiva, projetando-se num futuro
promissor que todos desejamos, mas que não estará, inteiramente, na nossa mão!
O universo tem razões que a nossa limitada razão desconhece e há que o aceitar
de cara alegre e alguma dose de humildade, sabendo que não somos perfeitos e
nem sabemos o que é, verdadeiramente, a perfeição… Esta ideia de que temos de
buscar a perfeição, terá, talvez, a ver com uma cultura ancestral que, quer
queiramos quer não, nos marcou e pontua a nossa vida privada e colectiva. Há
carmas pessoais, carmas de grupo e de país e deles não se pode fugir, mas
aproveitar essa circunstância que representa um valor inserido na perspectiva
de que estamos sós, mas não sozinhos!!!
OM SHANTI OM
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