PARCEIROS INVISÍVEIS

 

PARCEIROS INVISÍVEIS

Num apontamento

Perguntaram a Mefistófeles quem era ele e o Diabo respondeu: “Sou parte daquele poder que desperta sempre o mal e, ao mesmo tempo, trabalha o bem”. Pode-se dizer que o poder do mal, embora destrutivo, acaba por recriar o bem.

Não podemos pensar que somos só masculinos ou só femininos, e que o encontro entre estes dois aspectos da natureza humana nos permite entender que o mundo interior é tão verdeiro e objectivo quanto o mundo consciente o é da realidade física, pois a dimensão do inconsciente existe e a consciência colectiva, ou o mundo espiritual, existe para além do indivíduo. O Sol está associado ao masculino, enquanto que a Lua é o feminino. Ninguém aguenta demasiado Sol, e sem a consciência do seu lado feminino o homem não é criativo, nem emocional e, rapidamente, se torna estéril. O aspecto feminino relaciona-se com a ideia de poder, sensibilidade e criatividade, despertando-o no homem, e o aspecto masculino, a solitude, a luz que alumia o caminho ajudando à discriminação da mulher.

 

A propósito deste pequeno apontamento, deixo aqui uma mensagem, que uma das minhas netas, nos deixou no Natal, pois define precisamente, esta ideia de que somos masculinos e femininos, parceiros invisíveis, dando grande importância à necessidade de se manter um diálogo constante, aceitando que o desenvolvimento pessoal se dá na relação com os outros a lidar com os opostos, garantindo assim os aspectos positivos de ambas as figuras, como parte integrante da existência.

In “The Invinsible Partners”, John A. Sanford


 “Ela é mar e ele é terra! Nela nascem as ideias de uma maré agitada, para que nele se tranquilize a calma da terra. É desta dualidade que me orgulho em dizer que sou vossa neta!"                                  


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