QUEM CONTA UM CONTO...

  A IMPORTÂNCIA DE SENTIR FRAQUEZAS Quando tomamos consciência das nossas fraquezas e somos capazes de as avaliar, sabemos então com que contar e ter a capacidade de as promover a um estado em que a coragem, a compaixão e a entrega, passam a fazer o seu papel e a ser possível criar algum estratagema para que as interacções ocasionais, se façam sem medo nem timidez. Deixamos de nos sentir dormentes e passamos a actuar com liberdade, e a sensação de pertença ao grupo de almas em que nos encontramos e com quem gostamos de partilhar sentires, estabelecendo encontros produtivos e consequentemente, agradáveis e úteis. A noção de vulnerabilidade é aquele factor que nos permite partir para a acção, com a certeza de estarmos disponíveis para acordar experiências e o seu resultado, sendo essa a forma de aceitar a condição e prontos para avançar num diálogo concreto e assertivo, com uma consequência positiva! Tive de vencer a minha timidez, quando o yoga se apresentou como forma de vida, a

  AUTOESTIMA, AQUELE ESTRANHO SENTIR Este tema acabou de me cair, a propósito duma conversa com alguém que fala a minha língua e me entende para além do sentido das palavras. Quando esta circunstância me acontece é certo que tenho de ir à busca dos recados dos meus deuses, e deixar que me assentem e façam o devido sentido. Vivemos numa sociedade em que a competição tem o papel principal e estamos sujeitos àquelas comparações que nos entram pela casa, através da comunicação social, seja pela televisão, jornais ou mesmo pelos que nos estão próximos. Apesar de ser uma pessoa confiante e segura das minhas convicções, e a idade e algum desenvolvimento pessoal, me tenham concedido um posto, continuo a sentir que a ideia de autoestima me falha, talvez por pertencer a uma família exigente e cujas qualidades se sobressaem de várias maneiras, não havendo grande espírito de competição, mas com as comparações a marcarem muitas vezes o passo. A autoestima é um factor a ter em consideração e alg

  INGENUIDADE Uma certa ingenuidade permite-me ter em conta o poder do pensamento e   acreditar que todas as acções têm um retorno, de que faz parte a intenção primária. É difícil aceitar alguns comportamentos que fogem à ideia formada por nós, com aquilo que nos ensinaram ou que adquirimos com as diferentes experiências vividas e algum trabalho na ampliação da consciência. Todos diferentes, mas todos iguais nos sentires que a vida oferece e a dar-nos uma perspectiva única, própria e a escapar a entendimentos alheios. É importante ter em conta que podemos amar sem gostar... Pode parecer estranho, mas o amor tem muitas formas de se expressar! Pela minha experiência aprendi que para se gostar é preciso haver uma troca saudável de favores, dar e receber na mesma medida. Quando isso não acontece significa que não falamos a mesma língua e não estamos em sintonia, um sinal evidente de que é fundamental aceitar essa diferença de sentires, e que temos de passar a amar em vez de gostar. Pode

                       AS EMOÇÕES E O SEU PAPEL Quando sentimos uma emoção, e ela se manifesta no corpo, é bom dar-lhe atenção para se fazer uma leitura da mensagem exposta, pois esta linguagem tem recados ou, simplesmente, uma amostra do que precisamos saber ou saborear no momento! O corpo é um mapa onde imprimimos os sentires de cada dia, e a apontar os caminhos que nos levam a seguir com confiança e alguma determinação, quando for esse o caso.  Essas impressões podem prevalecer no tempo e com a importância que a circunstância possa ocasionar. Há lembranças que doem ou que nos fazem sorrir uma vez mais, e a dar-nos o poder que nos assiste para as guardar ou transformar. Ao olhar para essas sensações é importante manter um diálogo interessante e, por vezes, esclarecedor, do momento que estamos a atravessar ou como simples apontamento. Se nos sentimos bem é sinal que estamos no caminho certo ou a fazer o que é necessário e, essa noção, dá-nos a segurança que precisamos para que as acç