AUTOESTIMA, AQUELE ESTRANHO SENTIR

 




AUTOESTIMA, AQUELE ESTRANHO SENTIR

Este tema acabou de me cair, a propósito duma conversa com alguém que fala a minha língua e me entende para além do sentido das palavras. Quando esta circunstância me acontece é certo que tenho de ir à busca dos recados dos meus deuses, e deixar que me assentem e façam o devido sentido.

Vivemos numa sociedade em que a competição tem o papel principal e estamos sujeitos àquelas comparações que nos entram pela casa, através da comunicação social, seja pela televisão, jornais ou mesmo pelos que nos estão próximos. Apesar de ser uma pessoa confiante e segura das minhas convicções, e a idade e algum desenvolvimento pessoal, me tenham concedido um posto, continuo a sentir que a ideia de autoestima me falha, talvez por pertencer a uma família exigente e cujas qualidades se sobressaem de várias maneiras, não havendo grande espírito de competição, mas com as comparações a marcarem muitas vezes o passo. A autoestima é um factor a ter em consideração e algo que devemos valorizar, pois é a única forma de estarmos conscientes do papel que nos cabe nesta existência e a podermos ter a capacidade de cumprir o que for possível, nesta vida. Sabemos que viver na matéria é um permanente desafio, e que estamos sempre a julgar-nos e a julgar os outros ou a própria sociedade.

A minha autoestima ou a falta dela, baseia-se no facto de ser consciente do que me obriga a dar o melhor de mim e a desejar a respectiva compensação, como prova dum dever cumprido, uma satisfação natural que se manifesta de uma maneira ou de outra. Sei que sei, e essa sabedoria obriga-me a dar muita atenção aos sentires que acordam aquelas emoções passageiras ou mais marcantes.

A consciência de como vai a nossa autoestima, é a única maneira de nos mantermos à tona e saborear as pequenas e grandes conquistas que a existência nos permite ou oferece, com a lei do karma a funcionar… A gratidão faz parte deste conceito e desta cena em que cada um representa o seu papel, seja ele de protagonista ou secundário, para que as peças que vamos apresentando, sejam bem-sucedidas e do agrado de quem assiste ou delas fazem parte.

A autoestima, aquele sentir estranho, será sempre um tema prevalecente, que temos de trabalhar constantemente para nos sentirmos inteiros e a valer a pena estar aqui e agora, no tempo que ainda nos vai calhando.

É claro que isto sou eu a pensar…

 

                OM SHANTI OM



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