CUMPLICIDADE

 




CUMPLICIDADE 
 

Esta palavra pode significar muitas coisas, mas o que me vem logo à cabeça são as palavras amizade e solidariedade, baseadas na ideia de que o amor incondicional será o seu símbolo, o que me permite sentir confiança no dia-a-dia, com a certeza de que estou a cumprir o meu papel. Tudo isto, baseado no dar e receber na mesma medida e ter o privilégio de viver um companheirismo, com aquela sensação de que vale a pena ser e estar aqui e agora, partilhando acções e sentires nos acontecimentos de cada dia. 

Assim, vamos trocando experiências, emoções e as valências próprias de cada um, em que nos complementamos, garantindo eficácia nas acções, com responsabilidade e a alegria que uma partilha pode proporcionar. A cumplicidade também pode implicar algum desajustamento nas ideias, nos ritmos e nos propósitos momentâneos. A troca de impressões é uma mais valia e, quando as emoções disparam pode ficar comprometida essa cumplicidade ideal e desejada, sabendo à partida que é só fogo que arde rápido e que as intenções primárias é que contam.  

Nem sempre falamos a mesma linguagem, ao combinar esforços, no entanto, acabamos por pôr de lado as diferenças e deixar correr a acção de maneira a que seja possível concretizar o objectivo primeiro. Talvez não seja a coisa mais fácil do mundo, mas vale a pena analisar comportamentos, se queremos viver a cumplicidade que a vida nos proporciona e saborear o prazer de cumprir uma tarefa, cujo fim é dar alegria ou simples satisfação aos presentes neste objectivo. 

As forças em presença vão-se harmonizando até que os esforços sejam, naturalmente, concretizados. É um gosto estar disponível para viver em cumplicidade com os que me rodeiam, principalmente, com o meu marido, sempre atento e pronto para ajudar e a fazer tudo que esteja ao seu alcance para o bem comum, família e amigos. Quando a paciência se perde pelo caminho, é só respirar fundo e pensar na importância dada ao momento ou circunstância. Combinando ideias e esforços, ficamos com a certeza de as acções se complementarem e os resultados a gosto de todos!  

A cumplicidade é um factor muito importante em qualquer relação, seja ela pessoal ou de grupo. No fim, somos co-autores da vida, pois a interacção funciona como um motor bem afinado e o resultado final a contento dos integrados nessa participação. Sós, mas não sozinhos, é um lema a ter em conta e cada um a cumprir o seu papel neste teatro da existência, todos com a sua importância e a sua medida. O resultado será, certamente, aplaudido e muito recomendado!!! 

                                    


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