DIÁLOGO
DIÁLOGO
Como é importante o diálogo com quem está disponível, mantendo aberta a sua verdadeira essência, para que a troca de palavras seja, não só agradável como útil ao propósito do momento, em que é necessário encontrar soluções para um tema que, por ventura, tenha suscitado interesse. Com os sentidos despertos, é possível que as ideias aflorem a cada passo, e neste diálogo saiamos beneficiados e satisfeitos. Quando estamos em presença dum companheiro de jornada, é fundamental prepararmos os sentidos e a postura, para que nos olhares, se venham a manifestar as impressões que nos vão tocando, despertando ao mesmo tempo, sentires mais profundos. A atmosfera desenvolvida nesta acção é gerida por uma energia canalizada para aquele momento ou circunstância, fazendo com que os envolvidos saiam beneficiados. É necessário haver uma entrega, e a deixar que os deuses que nos assistem, assumam o seu papel, dando pistas ou apontando caminhos, para que as ideias expostas se tornem valorizadas o suficiente. Quando estou em presença dos que me tocam, e se dispõem para me oferecerem uma abertura de espírito que possa proporcionar um encontro positivo para as ambas as partes, confesso sentir-me grata e atenta, para que o resultado seja satisfatório para os envolvidos nesta acção. O tempo deixa de contar, de ter grande importância, pois o que importa é o que se está a viver naquele instante, saboreando o prazer que dá uma oportunidade dum momento tão intenso, como pacífico!
Ao primeiro contacto, as auras vão-se mostrando, prontas e disponíveis, para que neste diálogo se dê o verdadeiro encontro das almas, que estão dentro deste círculo de energia, que se propõe desenvolver as acções necessárias para que, todos os que nela se encontram, sejam uma luz a apontar os caminhos da paz e da solidariedade. Dando atenção é fácil deixar fluir as palavras, e os gestos implicados no objectivo proposto, garantindo que tudo vá acontecendo naturalmente. Os sinais que o corpo manifesta, vão apontando na direccão certa, para que o desenvolvimento do diálogo estabelecido se torne o factor primordial do que se pretende alcançar, sem que seja preciso ser transcendente. No fim, o que importa mesmo é o que sentimos, pois aí se encontra a nota do que se atingiu no momento da despedida. Quando nos sentimos bem, está tudo certo, ficando felizes, e de coração aberto para amar, dar e receber na mesma medida, aquela regra que nos diz estarmos a cumprir com o nosso dever, com o karma no bom caminho, pois foi gerido pela melhor das intenções.
Os diálogos à distância, também, têm o seu mérito, sobretudo nos tempos que vivemos, em que nos fomos habituando a manter alguma distância, e nos metemos recolhidos no nosso espaço, tirando partido das tecnologias, da vontade e da criatividade, que nos permite mostrar o que temos para oferecer, conseguindo desta maneira manter a união na diversidade neste grupo de almas, tão importante como digno do amor que por lá flui.
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