ACREDITAR
ACREDITAR
Acreditar
é sentir a energia a fluir, levando o corpo a corresponder às propostas de cada
momento. Assim vamos aonde temos de ir, estamos onde temos de estar, mudando o
que tem de ser mudado, para que a harmonia seja uma constante!
Estas
palavras têm um sentido próprio, que nos pode levar a pensar na responsabilidade
que temos nas vivências do dia-a-dia, para que tudo se torne mais leve, apesar
das circunstâncias nem sempre serem as mais favoráveis ou fáceis. No entanto, é
preciso ter em conta que essa ideia implica uma chamada de atenção, ou seja,
quando tomamos consciência do sentir que se manifesta, o primeiro passo será
deslindar os códigos apresentados e iniciar a respectiva acção para que a
energia, realmente, flua e permita ao corpo responder de acordo com as
necessidades ou interesses momentâneos.
A importância de nos servirmos do que estamos a sentir, obriga a que usemos
bom senso, e deixar que o seguimento dessa situação, se torne viável e a
contento. Vamos mudando o que tem de ser mudado, para irmos onde temos de ir e
estar onde temos de estar, é sempre a regra!
Acreditar nesta ideia é, porque vivemos
algumas experiências, com a noção desse sentir espontâneo, sendo necessário, ampliar
a consciência, com os conhecimentos necessários, para que seja possível actuar
em conformidade, servindo-nos dessa manifestação para ajudar alguém ou a nós
próprios. Chego sempre à conclusão de
que, o que nos facilita a vida, é dar atenção, coisa nem sempre fácil, quando a
circunstância impera! Umas vezes actuamos por instinto, o que é natural e, até,
desejável, pois é o mecanismo que temos para a preservação da espécie, mas, nos
momentos mais exigentes, é preciso então usar de atenção, para que estejamos
prontos e disponíveis para receber as informações e as ajudas adequadas. Quando
estamos concentrados, estamos aptos a captar os sinais evidentes, que nos
permitam seguir em frente, com determinação e confiança. O corpo, como sempre,
funciona como nosso pêndulo, dando-nos as indicações necessárias. Quantas vezes
mudamos de rumo porque sentimos que alguma coisa nos puxa para outro lado? Há
uma certa atracção, que foge à razão, ou ao primeiro impulso, acabando por
perceber que era mesmo por ali que tínhamos que ir…
Acreditar
no que sentimos e o que no corpo manifesta, nem sempre é fácil, pois estamos
sujeitos a preconceitos e razões culturais ou educacionais, por isso, às vezes
é preciso esperar que os sinais se mostrem melhor ou de maneira que nos seja
possível actuar, respeitando o sentir, dando resposta imediata a essa
manifestação, ou escolhendo a melhor maneira de a expressar, sem ofender ou preocupar.
Por vezes gostaríamos de usar o que estamos a sentir, para ajudar alguém, mas
nem sempre é o ideal, pois só podemos partilhar o que está acessível a quem
essa dádiva se destina. Mais uma vez, é imperativo, dar atenção para perceber
se é conveniente essa partilha, por muito boa que ela nos pareça. Aprendi ao
longo dos tempos, e com muita experiência, que a nossa generosidade nem sempre
tem o papel principal! Como as boas intenções não se perdem, só temos de guardar
as ideias que nos ocorrem, e esperar por outra oportunidade ou deixar que
fiquem guardadas para uma nova oportunidade, quando haja abertura, que sentimos
ser a certa. Dar e receber na mesma medida, é a regra que é bom aplicar.
OM SHANTI OM
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