CIRCUNSTÂNCIAS

Acreditando que os pensamentos predominantes determinam o curso do nosso destino, quando as circunstâncias se tornaram propícias, comecei a dedicar todos os meus pensamentos à ideia de criar um “Satsanga” também em Lisboa. Mal acordava, imaginava que ele já existia e, depois, o dia seguia normalmente porque é assim que se faz. Se pensarmos que um dia vamos ter o que desejamos, nunca acontece porque é “sempre um dia...”. É preciso criar as imagens concretas para que sejam alimentadas com a energia do pensamento. E foi assim que, um belo dia, o aluno encarregado de procurar o lugar ideal, me telefonou a dizer que achava que tinha encontrado o que procurávamos. Convidei uma amiga, também ela aluna, para me acompanhar ao local para ambas sentirmos na pele a emoção do primeiro contacto com o espaço em causa. Escusado será dizer que foi amor à primeira vista! Era ali que iríamos ficar e logo começámos a imaginar como arranjar o espaço de maneira a servir o nosso propósito.
Não foi nada fácil concretizar a compra. Nesse tempo o crédito não estava tanto à mão como agora e a solução encontrada tornou o encargo bastante mais pesado do que estávamos a pensar, mas quando se mete uma coisa na cabeça e ela tem de ser feita, só temos de confiar e acreditar que vale a pena e que as ajudas irão surgindo à medida. Uma vez em posse da chave, começámos a tratar dos arranjos e a fazer meditações que fizessem daquele lugar o nosso espaço. As ajudas foram surgindo na proporção da medida do entusiasmo crescente e da esperança muito viva. Em três meses conseguimos ter a Casa pronta a acolher os praticantes antigos e todos os novos que se quisessem juntar ao nosso ideal.
Mais uma aventura, mais estórias para contar.

Fiquem bem!

Comentários

Aldina Duarte disse…
Como diz uma amiga minha: "É porque mereces!" :-)))

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