VIROSE E DEPENDÊNCIAS



Pois, meus amigos, estive mais de uma semana sem poder funcionar com o meu computador do escritório por causa de uma virose sideral! A coisa arrastou-se porque o “bicho” estava disfarçado e, por fim, fomos obrigados a levar o instrumento a ser reparado, tipo lavagem de estrada... Felizmente, tinha seguranças para a maior parte do miolo e o resto teve de ser recuperado com ajudas de vária ordem. Apesar de ser cuidadosa, esta experiência veio-me ensinar que há ainda mais seguranças que se podem e devem fazer. Lição aprendida até à próxima. Hoje ficou tudo em ordem o que me permite respirar de alívio e ter tempo para me dedicar novamente à escrita. Já tinha saudades!!!
A partir do momento em que fiquei sem a preciosa ferramenta de trabalho, dei por mim a pensar que teria de me ocupar com outras matérias mais prosaicas, tais como: arrumar dossiers, limpar os cantos à casa e voltar a escrever à mão que é uma prática que uso muito pouco, ao contrário de antigamente em que escrevia tudo à mão e depois passava a limpo. Hoje em dia escrevo directamente para aqui. Foi uma experiência interessante perceber, uma vez mais, quão dependentes somos dos hábitos estabelecidos. Só apreciamos o que temos quando alguma coisa nos falta. Temos a vidinha organizada e, quando acontece uma “desgraça” ficamos baralhados. Mesmo assim, tenho a sorte de já ter vivido o suficiente para perceber que nada, nem ninguém é insubstituível, mesmo que algumas coisas e algumas pessoas sejam mais difíceis de encontrar de modo a nos satisfazer da mesma maneira. O desapego é uma atitude complexa, mas altamente libertadora. Estamos sempre a ser postos à prova.
Agora que está tudo a funcionar sobre rodas sigo, agradecendo uma e outra vez, aos meus Deuses mandarem-me as ajudas necessárias para que possa ultrapassar os obstáculos com a segurança e a rapidez possíveis. Dou graças pelo privilégio que esta assistência constante me dá, permitindo-me continuar a trabalhar e a saborear a minha própria vida.
Um abraço.
Fiquem bem

Comentários

Aldina Duarte disse…
Viva a recuperação :-)

Beijos de até sempre!

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