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A mostrar mensagens de outubro, 2008

A PROPÓSITO DE COMPAIXÃO

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Quantas vezes damos connosco a dizer que temos pena desta ou daquela pessoa ou de alguma coisa?... Para, logo a seguir, pensarmos que “pena” é um sentimento pobre, chegando mesmo a exclamar que: “penas são para as galinhas!…” Emendando, então, para a palavra “compaixão”, cuja conotação soa a mais elevado como sentimento… Mas, será que “pena” é assim tão mau?... Não temos nós pena de tanta coisa? Pessoalmente tenho muitas “penas” acumuladas e acredito que sejam, de um modo geral, justas. Tenho pena quando alguém se afasta, sem saber porquê, tenho pena de não conseguir alcançar o verdadeiro mistério das relações humanas, embora encontre algumas justificações no conceito de Karma e Reencarnações, que me permite aceitar que estamos com quem temos de estar em cada momento. Os que nos acompanham nas etapas da Vida, são aqueles com quem já convivemos ou que precisam de aprender connosco e ensinar-nos o que nos falta saber. Esta ideia dá-me algum sossego, mas continuo a ter dificuldade em perc

REFLEXÕES

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Jardim das Amoreiras (Lisboa) Estamos no Outono, uma estação que nos leva a um certo recolhimento para reflectir, depois da agitação que o Verão implica. Há pessoas que não gostam desta época, talvez por verem a natureza a despir-se e a resguardar-se, preparando-se para o Inverno. Eu, por acaso, gosto do Outono quando ele se apresenta com as sua cores vivas e a suavidade dos dias sem vento e a temperatura naquele ponto em que, durante o dia ainda consigo andar sem muita roupa e à noite a saber-me bem o aconchego do edredão, para mim, uma das melhores sensações pois que me lembra a protecção do ventre materno. A propósito de Outono, tenho dado comigo a pensar que, também eu estou no Outono da vida. Vou avançando na idade, com a consciência de ter feito um percurso de alma em que as acções tiveram um papel e o seu registo uma marca. O “Satsanga” completou 25 anos, estou casada há quase 50, tive 4 filhos, tenho 8 netos, cerca de 20 sobrinhos, já perdi a conta aos sobrinhos-netos, escrevi

ANIVERSÁRIO

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Caros Amigos (as), O Amor pode tomar muitas formas e muitos aspectos: ♥ Pode ser sentir o Céu e a Terra num ponto de Luz, chegar ao mais profundo dos Mares e ver a transparência das águas, respirar por todos os poros e deixar que a energia penetre sem dor, numa absorção total. ♥ Amor pode ser saber que Deus existe, simplesmente porque existe, tocar num corpo sem invadir a sua privacidade e chegar à sua alma sem lhe perturbar a paz. ♥ Amor é sentir que fazemos parte dum TODO sem perder a individualidade, cumprir a missão que nos cabe sem expectativas mas com esperança. ♥ Amor é respeitar o corpo como templo da alma e instrumento da sua evolução. ♥ Amor é servir com devoção e agradecer a oportunidade de o fazer, sem procurar uma razão. ♥ Amor é o privilégio de estar aqui convosco e partilhar a alegria que sinto, com a esperança em constante processo de renovação.” Agora que o “Satsanga” completa 25 anos, não posso deixar de agradecer a todos quantos me têm apoiado neste Caminho, acredit

UMA QUESTÃO DE IDADE

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De vez em quando mandam-me umas mensagens/postais que se referem à questão da idade, chamando às pessoas, “idosas”, para não lhes chamarem “velhas” ou da “3ª idade”!... E, ontem, foi “celebrado” o Dia do Idoso. BOA !!! Quando, ao jantar disse ao meu marido que tinha sido o “nosso” dia, ele respondeu logo que não tinha nada com isso… Tinha acabado mais um dia de trabalho intenso! Na primeira situação fazia-se a comparação entre ser “velho” e ser “idoso”, sendo que esta última designação era a mais elogiosa. Quando li, até concordei com o que lá vinha escrito, reconhecendo que era bem melhor ser “idoso” do que “velho”, qualidades que me assentam naturalmente. No entanto, comecei a matutar sobre o assunto e cheguei à conclusão de que não gosto nada de classificações, sejam elas quais forem, o que não quer dizer que não saiba estarmos, o meu marido e eu, numa faixa etária avançada (72 e 69 anos). Mas como se classificarão os que, como nós, ainda se encontram activos, saudáveis mental e fis