UMA VIAGEM NO TEMPO
Numa viagem no tempo, estive em contacto com os meus guias, em que
me foi lembrada a proposta da ideia de que a minha missão era a de abrir as
portas do conhecimento, a todos aqueles que estivessem prontos para as
transpor. No seguimento dessa tarefa, deparei com algumas resistências, porque
o medo, aquela energia sem luz, se apoderava dos que não se sentiam capazes de
enfrentar os obstáculos próprios dum caminho, que se apresentava desafiante e
difícil. Há sempre as portas mais complicadas de abrir e que só estão
reservadas a quem já deu os primeiros passos e ultrapassou os obstáculos. Para
essas, é preciso mais atenção e algum cuidado.
A minha capacidade para ajudar não é, nem nunca foi, ilimitada e
pode chegar o momento em que não me compita avançar, perante uma resposta
inadequada ou insuficiente. A liberdade é o factor primordial nos processos do
caminho espiritual, sendo fundamental que cada um se sinta capaz e pronto para
prosseguir, com a confiança e a determinação necessárias.
Com a minha energia purificada e reforçada com a acção dos mestres
que me assistem, posso continuar nesta missão, em que as portas se podem
continua a abrir e, os que por elas entrarem, consigam seguir, saboreando o
prazer de ser e de estar, num processo de desenvolvimento que lhes permita
chegar até onde têm de chegar e cumprir o que houver para cumprir.
Sinto sempre a responsabilidade que esta missão acarreta, mas com
a segurança da sua inevitabilidade e respectivo apoio das entidades que me
propuseram, algures no tempo, continuo disponível. No ponto da minha existência
em que me encontro, consigo perceber que a minha alma cabe, por fim, no meu
corpo! Foi um caminho duro, a queimar algum karma e a aprender o que tinha de
aprender, para poder sentir que sei que sei, olhos postos na luz e com a
certeza de que a intenção pura sempre regeu as minhas acções, mesmo nos
momentos em que os desafios me faziam vacilar e a minha confiança abalava. Agora,
confio e aceito as condições que me permitam atingir as metas propostas e, por
fim, dizer que valeu a pena. Hoje sei quem sou, mesmo sem saber para onde vou,
certa da importância de continuar a respeitar o meu sentir mais profundo, aí
onde continuo a ter as respostas, sem fazer nenhuma pergunta.
Os deuses estão comigo!!!
OM
SHANTI OM
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