VIDA, QUE VIDA?...

 

                                                         



                                              VIDA, QUE VIDA?...

 Vivamos a vida na sua plenitude e aí encontraremos a essência de que somos feitos, unidade na diversidade. A matéria é densa e, por isso, tem uma inércia difícil de vencer e a evolução vai-se dando, mas o tempo não se esgota porque, simplesmente, não existe!

Sejamos pacientes, trabalhando como formiguinhas, incansavelmente, sem apego nem expectativas e o resultado a depender da intenção posta em cada acção, sendo a realização uma condição e um estado muito pessoal, pois cada um sente as coisas de acordo com a sua inclinação, trabalhando para o seu próprio bem-estar conforme a sua condição básica e a vontade. Com a experiência constatamos que não é possível estar sempre felizes, nem tão pouco, realizados, bastando uma pequena contrariedade ou choque emocional para nos tirar do sério, como também nos podemos alegrar facilmente! É uma questão de oportunidade que agarramos ou não…

O ideal é viver sem expectativas, mas com a esperança activa, mantendo a mente ocupada com algum interesse. Deste modo a energia mantém-se, tão acima quanto necessário, para seguirmos com a nossa existência, sem arrependimentos e com alegria. Sim, porque perder a alegria é a pior coisa que nos pode acontecer! Pessoalmente, quando perco a minha alegria já sei alguma coisa tenho de mudar. Posso mudar de atitude, de lugar, de companhia, de atenção, pois quanto mais me concentro na dor mais ela cresce… o mesmo acontecendo com as coisas boas!

No ponto em que nos encontramos, concentremos toda a nossa energia, preparados para que se dê a grande expansão. Dentro do grupo de almas em que nos encontramos, faremos o caminho da alegria, do respeito mútuo e da liberdade, continuando o processo de desenvolvimento, que iniciámos noutro tempo, noutro lugar. Os nossos passos pisam chão seguro, olhos postos no horizonte, deixando-nos levar, confiantes, sem expectativas, mas com a certeza no coração. As sombras do passado desvanecem-se como por encanto e a harmonia estabelece-se em cada gesto, em cada palavra e em cada acção, numa demonstração clara de sabedoria, própria de quem se sabe guiado e protegido. Em cada meditação projectemos os nossos pensamentos mais elevados para que se juntem a todos que comungam connosco a ideia de paz, apesar das dúvidas, dos medos e das dores, caminhando sós, mas não sozinhos, seguindo como previsto!

Mergulhando no silêncio, fechemos as portas da alma ao ruído externo para passar a escutar apenas a música que toca o mais profundo do ser que, por fim se fará livre como uma borboleta que, ao sair da crisálida, voa!

                 OM SHANTI OM

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