UM NATAL LONGÍQUO
UM NATAL LONGÍNQUO
Olho o céu, vejo o mar e as sombras que se projectam na
areia e quedo-me em meditação, penetrando nos mistérios da existência.
Quem sou eu?
O céu, o mar, as sombras ou a areia?...
A minha alma expande-se e segue ao encontro do grupo de
almas a que pertenço e a alegria torna-se um estado em que se diluem as
diferenças, se ampliam as semelhanças e, contudo, a condição de ser “único”
continua a dar resposta ao impulso de evolução deste Ego terreno e voluvelmente
saudável.
Medito e, ao fundo vejo o Natal dos homens transformar-se
em Natal dos deuses. A leveza do ser permite-me um movimento imparável em
direcção ao absoluto. Descanso, por fim, na própria essência.
SO HAM SO HAM * SO HAM SO HAM
EU SOU * EU SOU * EU SOU
OM SHANTI OM
Comentários