CUMPRIMENTO DO DEVER ("DHARMA")
CUMPRIMENTO DO DEVER (“Dharma”)
“O mestre Seth afirma que o
nosso conhecimento mais profundo se mistura imperceptivalmente com as nossas
vivências e, por isso, não conseguimos reconhecer a sua procedência e, no
entanto, a fornecer uma corrente de informações de confiança, através da linha
da vida a que estamos ligados.”
In “The Nature os the
Psyche”, Jane Roberts
Há muitos anos tive conhecimento de uma entidade de nome Seth,
que entrou em contacto com esta uma escritora e poetisa, começando a passar-lhe
muita informação de natureza psicológica e espiritual, que foi sendo registada
pelo seu marido (Robet Butts) e, por fim, publicada em vários livros. Um desses
(“Seth Material”), chegou-me às mãos e passei a entrar neste
mundo, como uma verdadeira discípula e, tudo quanto “vivo” com ele, serve-me no
trabalho de terapia a que me passei a dedicar, ajudando quem estivesse no ponto
ideal para embarcar nesta aventura, que é a própria vida.
O mestre Seth
passou a fazer parte da minha vida e daqueles que me foram acompanhando neste
processo evolutivo e os seus contactos feitos através de meditações profundas, se
mostraram extremamente úteis, sempre que era necessário tirar dúvidas ou
receber informações específicas ou oportunas, levando comigo os que me
acompanham a descobrir um mundo que está muito para além das aparências… Tudo o
que vai sendo captado, a fazer sentido, na simplicidade das palavras que entram
no sentir mais profundo, e a darem a segurança e o ânimo necessário, para
seguir em frente, com a certeza de que não somos só corpo, nem só mente!
Temos consciência da importância do cumprimento de um dever
(“dharma”) o que, por vezes se alia a um sentimento de culpa, negando o factor
instinto, que faz parte da linguagem corporal. À medida que nos tornamos mais
sensíveis, mais exigentes e conscientes, os instintos tornam-se requintados,
mesmo que, em situações drásticas possam surgir na sua forma primitiva. Muitas
vezes se confunde instinto com intuição, sendo a intuição ligada ao campo
espiritual, e a racional ao mental. As três facetas de comportamento,
permitem-nos garantir a preservação da espécie, cumprindo o corpo o seu papel e
garantindo a oportunidade de uma evolução espiritual, ou seja, avançar ao
encontro da própria essência e a descobrir o Eu que, assim, pode cumprir o seu
dever (“dharma”), essencial ao seu bem-estar. Tudo se processando dentro dum sistema
inteligente.
As manifestações desta entidade, mostram-me uma verdade, há
muito esquecida, que nos leva a ser e a estar em harmonia e a seguir pelos
caminhos adequados à nossa condição ou circunstância, e a saber que sabemos,
pés no chão e cabeça nas nuvens, para estarmos sempre prontos e disponíveis nas
acções de cada dia. Esta ideia é a base
segura que nos ajuda a confiar, quando as dúvidas nos assaltam. Cumprindo um
dever, sentimos aquela paz que emana do ser profundo e irradia como uma luz e, assim,
podermos fazer o que está certo.
Agradeço ter sido escolhida, naquele momento, em que a
busca da solução para um problema, me levou a pegar num livro, há muito
guardado, talvez esquecido naquela estante, à espera do momento certo. Os
deuses lá sabem… E eu, acredito!
OM
SHANTI OM
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