DAR E RECEBER - AFINIDADES
“Os elementos combinam-se para serem
vida,
movimento, luz, energia e amor.”
DAR E RECEBER - AFINIDADADES
Estabelecer contacto
com os nossos semelhantes deve obrigar-nos a um despojamento de preconceitos e
de expectativas, que permita chegar a um resultado enriquecedor para ambas as
partes. Dar e receber exige de nós uma disponibilidade que está para além do imediato.
Amar o próximo só é possível quando nos amamos a nós mesmos, reconhecendo que o
ego é apenas uma incorporação da alma e que esta não é, senão, o reflexo da
divindade criadora que nos leva a ser o que temos de ser, para realizarmos os
plano que nos foram propostos. Aceitar os outros, tal qual são, é o princípio
da realização espiritual. Estamos conscientes do que somos, como somos e do que
sentimos e, assim, estaremos atentos para descobrir os sinais que nos digam qual
o melhor caminho para que aqueles
contactos, que nos vão acontecendo, sejam estabelecidos de forma a
concretizar as acções necessárias e adequadas às circunstâncias. Estes contactos
valem pela experiência, ensinando-nos a amar incondicionalmente!
Quando nos apercebemos
das afinidades que temos com aqueles que nos rodeiam, tomamos consciência de
que a separação não existe, pois podemos estar em permanente contacto com esses
seres visto haver uma interligação à qual somos sensíveis. A partir do momento
em que nos é dada a oportunidade de partilhar o que temos, servindo os outros,
as dúvidas quanto ao sentido da vida deixam de existir, o calor da nossa
entrega volatiliza qualquer desconforto. É a força que nos leva a estar onde
estamos e a fazer o que temos de fazer. Sempre que alguém clama por auxílio é
uma ocasião que se nos oferece para entrarmos em contacto com aquela verdade
que está dentro de nós e encontrar essa realidade, crescendo durante o
processo.
O objectivo da vida,
como um todo, é compreender que o principal problema não são os governos, nem
termos ou não dinheiro suficiente, nem haver fome ou guerra, mas sim sentirmos
a influência das circunstâncias. Quando entendemos os mecanismos da mente,
passamos a ter mais paz e harmonia no ser e no estar de cada dia. Uma rosa é
perfeita porque tem espinhos, desabrocha, as suas pétalas caem e murcha. É
perfeita porque é assim. Querer que ela permanecesse sempre igual é anti natura
e é fundamental aceitar esse facto. O equilíbrio que precisamos no mundo em que
estamos inseridos, está na ideia de que é preciso pensar mais em dar e receber
na mesma medida e fazer com que as dificuldades deixem de ser o centro da nossa
atenção.
É um caminho de paciência,
tolerância e compaixão.
OM SHANTI OM
Comentários
Obrigada ��
Um abraço,
Radha.��