AS EMOÇÕES E O SEU PAPEL
AS EMOÇÕES E O SEU PAPEL
Quando sentimos uma emoção, e ela se manifesta no corpo, é bom dar-lhe atenção
para se fazer uma leitura da mensagem exposta, pois esta linguagem tem recados
ou, simplesmente, uma amostra do que precisamos saber ou saborear no momento!
O corpo é um mapa onde imprimimos os sentires de cada dia, e a apontar os
caminhos que nos levam a seguir com confiança e alguma determinação,
quando for esse o caso. Essas impressões podem prevalecer no tempo e com a
importância que a circunstância possa ocasionar. Há lembranças que doem ou que
nos fazem sorrir uma vez mais, e a dar-nos o poder que nos assiste para as
guardar ou transformar. Ao olhar para essas sensações é importante manter um
diálogo interessante e, por vezes, esclarecedor, do momento que estamos a
atravessar ou como simples apontamento. Se nos sentimos bem é sinal que estamos
no caminho certo ou a fazer o que é necessário e, essa noção, dá-nos a
segurança que precisamos para que as acções sejam as adequadas. O sentir
é a base dum instinto, há muito desvalorizado, mas que nos permite ir
cumprindo os objectivos de cada momento ou circunstância. Na vida lutamos
ou fugimos, aprendemos ou ensinamos, garantindo a preservação da
espécie, um ser e um estar em harmonia a viver de acordo com o que nos foi
proposto ou por nós escolhido. Haverá sempre a dúvida sobre a intenção desse
propósito, mas seja qual for a ideia que esteja por trás da nossa existência e
chegada ao mundo, o que importa mesmo é a consciência de que muito depende do
fundamento posto ao serviço de cada acção e, do que fazemos, com as emoções que
o corpo recebe e manifesta de algum jeito.
Através das meditações, ou simples atenção, podemos
considerar que as razões para ir ao encontro desses sinais, são uma vantagem
que nos permite descobrir o que precisamos e confiar no poder do pensamento,
como uma realidade que nos dá uma sensação prazeirosa de que, na nossa vida
somos mesmo nós que mandamos! Dando forma ao que sentimos, as imagens tornam-se
o meio ideal para editar o que queremos, sabendo que é mais fácil trabalhar
sobre o concreto do que sobre o abstracto. A isto chama-se “visualização
criativa”.
Talvez seja, igualmente bom, acreditar na segurança que nos dá, saber
que estamos aqui sós, mas não sozinhos, e que nos podemos valer dos aliados que
fazem parte do grupo de almas onde nos encontramos, valorizando essa
assistência e a assumirmos um papel, em que dar e receber na mesma medida seja
o padrão ideal, numa partilha constante para que as emoções façam o seu papel
em todos quantos tocamos ou nos tocam, com a suas marcas correspondentes, para
assim podermos seguir pelos caminhos que se vão apresentando.
Uma ideia a ter em conta…
OM
SHANTI OM
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Abraço de Gratidão 🙏🏻🕉️