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A mostrar mensagens de setembro, 2024

AI, MEU DEUS!

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  AI, MEU DEUS! Uma exclamação que usamos tantas vezes, que foi fazendo parte do léxico popular e, verifico que há muita gente a usá-la, apesar de se reclamarem de ateus ou agnósticos! A ideia de Deus ou de qualquer outra entidade superior, penso que é uma necessidade dos humanos de terem alguma protecção, quando se sentem perdidos ou desamparados e a precisarem dum aconchego para conseguir sobreviver às agruras da vida. Se pensarmos bem, a nossa fragilidade manifesta-se com frequência, e nos momentos mais difíceis, temos mesmo de clamar por ajuda, seja de que maneira for e, à falta de melhor, recorremos a Deus, aquela entidade invisível que assume o seu, aparente, papel de superior.  Também há muita incompreensão sobre esse tal papel, e dúvidas sobre a sua competência, quando constatamos haver tanta miséria neste mundo, que nem sabemos porque tal acontece, e é sempre melhor atribuir a responsabilidade a alguém! Reclamamos pelas aparentes injustiças, pelas crianças que sofrem, pela

DA JANELA DO MEU QUARTO

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  DA JANELA DO MEU QUARTO Da janela do meu quarto vejo um mundo que cabe no espaço em que os meus olhos abarcam. Vejo casas, espreitando por entre a folhagem das árvores, embaladas pelo vento despertando para mais um dia. Antenas de televisão irrompem céu acima como espinhos a ferir a paisagem que se queda imperturbável. O farol apaga-se até que a noite volte. Ao longe, o mar confunde-se com as nuvens que esvoaçam na frescura da atmosfera sonolenta. O Sol, tímido, vai subindo a serra (Sintra) com os primeiros raios a tocarem esta terra, que me acolhe num momento de pausa. Estou feliz!... E, este estado de espírito faz expandir o meu coração para além de mim. Chego então a outros seres. Penso… E, os meus pensamentos fogem ligeiros, correndo muito para além do horizonte. O meu corpo torna-se solitário com todos aqueles que não têm uma janela como a minha ou cujas janelas dão para o vazio. Empresto-lhes este espaço para irem ao encontro do seu próprio mundo. Se for preciso empresto-l

EXPERIÊNCIAS Q. B.

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                                       EXPERIÊNCIAS Q.B. A vida é feita dum conjunto de experiências quanto baste, permitindo-nos acordar sentires e manifestações que vão dando forma ao que somos e a estabelecer um ser e um estar, suficientemente bem afirmados, para que a nossa existência siga confiante. O que sabemos será sempre fruto do que fomos experimentando e, esse conhecimento, fará parte das qualidades que apresentamos ao mundo onde nos encontramos envolvidos. Sempre considerei que as informações colhidas, não passarão disso até que passemos à acção e o resultado será o verdadeiro conhecimento ou aquela sabedoria a fazer de quem a conquistou, alguém capaz de cumprir o que quer que seja. Valorizo especialmente a ideia de que, pôr as mãos na massa, é uma acção determinante para a concretização dos objectivos e nos dar a sensação de pertença, fortalecendo os laços que unem os que estão num grupo de almas particular. O saber de experiências feito consolida-se e afirma-se no dia-a-

TRANSIÇAO

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  TRANSIÇÃO Quando sentimos ter atingido uma plataforma, em que os processos de desenvolvimento mostram uma marca diferente do habitual, é preciso dar atenção aos sinais que podem ser subrepticíos e a não se mostrarem com aquela clareza desejada. O nosso entendimento peca pela facilidade com que gostaríamos de entender melhor o que há para aceitar, como parte importante e necessária, sabendo que não há volta a dar. As etapas da existência são marcos que se manifestam de uma forma ou de outra, e nos mostram claramente o que temos de fazer para cumprir o previsto ou o necessário. Se dermos atenção, olhando e ouvindo, começamos a distinguir o sonho da realidade. Quando os sinais se vão tornando mais evidentes e com alguma persistência, o corpo começa a acusar sensações e a mente acorda definitivamente, captando as informações e estimulando a razão para que seja possível a sua concretização. É um trabalho exigente e que requer alguma dose de desapego, a fim de que seja viável, não ter

MÚSICA DA ALMA

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  MÚSICA DA ALMA Respiro OM , suspiro, Som divinal, tom, Vibração cósmica, canção Silêncio, silêncio, SI-LÊN-CIO… É a música da alma!   Sinto pulsar OM Em todo o meu ser, Mensagem codificada Para eu entender. Silêncio, silêncio SI-LÊN-CIO … É a música da alma!   Vejo o mundo em OM. É um esplendor! Até mesmo a dor. Silêncio, silêncio, SI-LÊN-CIO… É a música da alma!   Aspiro perfume em OM, Fragrância delicada Da presença divina, Tão, tão amada. Silêncio, silêncio, SI-LÊN-CIO… É a música da alma!                       OM SHANTI OM                                                 

EVOLUÇÃO

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  EVOLUÇÃO “Não sabemos bem o que está para além da personalidade de cada um e ignoramos igualmente a natureza exacta da sua relação com o meio ambiente. Há muito para aprender!!!” O homem primitivo que reside no fundo do nosso ser prepara-se para dar alguns passos no sentido da própria evolução, numa fase de transição em que o subconsciente e o superconsciente ainda não se encontram em sintonia. Não se vê o passado e o futuro a não ser através das imagens difusas dos sonhos ou das visões, com laivos de intuição que por vezes, confundem a razão. A filosofia do Yoga permite-nos desenvolver a ideia de que razão e intuição deverão andar a par, para que seja possível avançar com o conhecimento, feito de prática e experiências, vividas com a confiança que os apoios dão. Não é possível crescer espiritualmente sem uma estrutura adequada, uma direcção presente, a servir de espelho e a dar a segurança necessária ao processo. A relação mestre/discípulo é fundamental até que se encontre o m

GRUPO DE TRABALHO

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    GRUPO DE TRABALHO  Eu, que estou a pensar… Como é bom estar numa nuvem. Envolta pela brancura e pela leveza de uma energia que se desloca ao sabor do vento, reflectindo a luz do Sol. De repente passo a ser nuvem… Como é bom ser nuvem e pairar lá no alto, leve e livre!!! Por fim… Desço à terra e junto-me ao grupo de trabalho em acção naquele momento.  O Sol enche a sala com o seu brilho, e aquele esplendor permanecerá para sempre na vida dos que ali estavam.  As portas foram-se abrindo, uma a uma, e a luz tocou-nos a todos, profunda e irremediavelmente.  Fluímos então, ao sabor de uma suave brisa, como flores exalando um perfume delicado que ficou a pairar no ar. Descobrimos que o amor se pode expressar de muitas maneiras, para podermos saciar a nossa sede de saber e viver em plenitude. Um estado de graça reservado aos eleitos, longe das sombras onde o Sol não penetra perto da essência que se reflecte na aparência.  Os olhos a brilharem, um sorriso a iluminar os rostos. No s

É UM DIREITO QUE ME ASSISTE...

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  Nada se repete neste movimento continuo que é a vida e tempo passa,  deixando a sua marca no vazio....                   É UM DIREITO QUE ME ASSISTE…  Sentir a emoção que representa acordar no dia que me espera, pintado com as cores da estação, a anunciar um tempo em que o vento faz cair as folhas acastanhadas e o sol a mostrar outra orientação. É o Outono que se anuncia, sempre que vejo esta a árvore particular, com as suas flores rosadas, infelizmente mostrando o efeito que a passagem dos carros provoca nas suas folhas!  Gosto desta estação do ano porque a atmosfera se mostra a despedir-se do Verão, dos seus calores abrasadores e dos dias longos. A natureza é muito sábia e segue o seu curso sem se importar com o que o homem pensa ou deseja. A temperatura mais amena permite-me dar aso à imaginação, e estimular o desejo para avançar com algumas tarefas em que a acção exige esforço, para além da atenção, como por exemplo, deitar as mãos à tarefa de fazer doce de chila! A minha

SOM E SILÊNCIO

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    SOM E SILÊNCIO Diz-se que o silêncio é a música da alma e escutar esse som, feito vibração, pode provocar uma sensação de bem-estar e um estado de graça. Quando meditamos, chegando àquele ponto em que o corpo se aquieta e a mente estabiliza, entramos em contacto com as mais altas frequências que nos dão a sensação de estarmos a ser embalados. Pode também acontecer entrarmos num silêncio interior onde calamos sentimentos dolorosos, fruto de experiências de vida que acordam em nós a noção da nossa mortalidade. Ao perdermos alguém querido, depois das lágrimas choradas e da revolta que uma perda sempre provoca, fica-nos a ideia de que para lá do corpo há mais vida e que o que prevalece é a memória das vivências em que partilhámos energias e que o amor gerado nessas trocas cresceu mais amplo e mais livre. Som e silêncio, alimentando o Ser e o Estar neste universo terreno em que a matéria densa nos amachuca e nos faz questionar o sentido da Vida, tal como ela se apresenta. O luto é um pr

DIALOGANDO COM OS DEUSES

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  DIALOGANDO COM OS DEUSES Quando o silêncio se instala, é tempo para entrar num processo em que os meus sentires mais profundos se manifestam e preciso de me aquietar, mergulhando na essência que me assiste, e ouvir o que os meus deuses têm para me dizer. Embora não faça perguntas, acabo sempre por obter as respostas que encaixam nas dúvidas ou preocupações que me assaltam. Deixo-me levar, como um pêndulo que balança e me coloca na direcção certa, dando atenção ao que o corpo manifesta e esperando que a acção me leve na direcção espectável. Sei, à partida, que tudo passa pela escrita, através deste acto tão simples, consigo pôr as ideias em ordem, percebendo a importância de valorizar o papel que as polaridades têm, ao se conjugarem para que esta etapa da minha existência possa ir fluindo, com a responsabilidade própria de quem sabe que sabe, apesar de tudo. A minha natureza vai-se manifestando e a imaginação não tem limites, e mostra-se com o esplendor duma sabedoria a fazer pa