ROUPA VELHA...
Terminada a azáfama do Natal, preparamo-nos agora para entrar no Novo Ano e, neste compasso de espera, fazermos um balanço destas festividades. “Roupa Velha” é o que fazemos às sobras do bacalhau, por isso, comecei esta prosa com esse título, visto que temos de digerir as emoções que esta época provoca. Confesso que quando se aproxima esta data inevitável, me dá uma preguiça e pouca vontade para avançar com os preparativos próprios e a atenção que é preciso dar a sentimentos e devoções de vária ordem. Antigamente, chegava-me a dar uma grande neura com a saudade a bater-me à porta insistentemente, para não falar na questão do consumismo e da hipocrisia, factores integrantes desta sociedade feita de aparências e de interesses inconsequentes e imediatos. Um dia decidi que o “Natal não é quando o Homem quiser”, mas uma inevitabilidade à qual não adianta fugir e, já agora, o melhor é viver as festividades pelo puro prazer do encontro. É festa é festa!!! Assim que arregaço as mangas, começo ...